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Estudos Bíblicos

A Importância das Línguas Estranhas Para o Cristão

I Cor. 14.1-5

Int.- Queridos irmãos desde os dias do Antigo Testamento, Deus usando o profeta Joel, prometeu o derramamento do Espírito Santo, sobre todos os salvos. Ele disse que nos últimos tempos derramaria o Espírito Santo sobre toda a carne. Jesus Cristo antes de subir aos céus, prometeu o revestimento de poder aos discípulos.
Lc. 24.49: E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder.
– Jesus prometeu que o Espírito Santo viria como o Consolador sobre os crentes, após a sua partida.
At. 2.4: E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.
– A evidência do Batismo com o Espírito Santo, foi o falar em línguas estranhas.
I- É Um Benefício de Deus o Crente Falar em Línguas Estranhas.
Coisa alguma que Deus nos dá é sem valor. Nada, absolutamente nada que o Pai tem nos oferecido é em vão; tudo tem proveito e utilidade.
– Em sua grandiosa graça, Ele nos concede suas dádivas com a finalidade de extrairmos os benefícios.
– O falar em línguas não é coisa sem importância.
– Ele foi dado para o nosso bem, para a nossa edificação.
– Nesta prática há benefícios que transformam nossas vidas.
A maioria dos crentes que já foram batizados no Espírito Santo e passaram a falar em línguas, ainda não compreendeu o que receberam de Deus.
– Os conceitos são diversos, mas a grande maioria não vê um propósito no uso contínuo da linguagem sobrenatural de oração no Espírito Santo.
– Muitos crentes que foram batizados com o Espírito Santo, falaram em línguas no início e deixaram de falar em línguas estranhas.
I Co. 14.14: Porque, se eu orar em língua estranha, o meu espírito ora bem.
– O Espírito Santo nos ajuda em nossa oração a Deus.
V.2: Porque o que fala língua estranha não fala aos homens, senão a Deus., e em espírito fala de mistérios.
– Se quem fala em línguas já não vê um motivo claro para isto, o que esperar daqueles que ainda não falam?
– Mas quando a Igreja começar a enxergar o sublime propósito desta dádiva de Deus haverá um anseio maior pela manifestação do falar em línguas.
– Já é tempo de compreendermos que mediante o uso das línguas estranhas podemos enriquecer nossa vida espiritual, edificando-nos a nós mesmos.
– Há bênçãos e vantagens a serem desfrutadas no uso das línguas estranhas. E sei que o apóstolo Paulo não pensava de forma diferente, pois chegou a ponto de declarar.
I Co. 14.18: Dou graças ao meu Deus, porque falo mais línguas do que vós todos.
– Caso não houvesse proveito algum nas línguas estranhas, será que Paulo agradeceria a Deus por isso?
– E olhe que os coríntios falavam mesmo em línguas.
– Havia um uso intenso nesta igreja, que chegou até mesmo a transformar-se em abuso, que foi um dos motivos que fez com que o apóstolo Paulo escrevesse corrigindo lhes.
– Paulo estava ciente que descobrira “uma mina de ouro espiritual”, uma fonte de poder e edificação!
V.4: O que fala língua estranha edifica-se a si mesmo.
– O crente é edificado falando em línguas estranhas.
– Muitas vezes chegamos no culto ou vamos orar e estamos tristes e preocupados, e somos renovados por Deus e falamos em línguas estranhas, e a tristeza vai embora, a preocupação vai embora, a angústia vai embora, a depressão vai embora.
– O remédio para a tristeza e para a angústia é falar em línguas estranhas.
– O falar em línguas estranhas trás alegria ao coração do crente.
– O falar em línguas estranhas trás intimidade do crente com Deus.
– O falar em línguas estranhas trás fortalecimento espiritual ao crente.
– O falar em línguas é um instrumento de edificação.
– Edificar é construir, fazer crescer, levantar algo.
– Do ponto de vista espiritual edificação significa crescimento; fala de construir algo mais sobre o alicerce da fé em Jesus.
– O falar em línguas estranhas acrescenta em nós, de forma paulatina, tudo o que necessitamos para o nosso andar em Deus.
II- A Obra do Espírito Santo.
– O falar em línguas estranhas é uma obra do Espírito Santo em nós.
– Ao falar da linguagem sobrenatural de oração no Espírito Santo, é preciso que fique bem claro que há uma sociedade nesta manifestação.
– O Espírito Santo não fala em línguas, somos nós que falamos; o Espírito Santo inspira e impulsiona para que falemos em línguas estranhas.
– O Espírito Santo inspira e nós falamos em línguas estranhas.
– A língua estranha, não é uma língua de alguma nação da terra, é uma língua celestial, que só Deus entende.
– Na maioria das vezes que falamos em língua estranha, e estamos magnificando a Deus.
– E nas outras vezes estamos falando com Deus em língua estranha.
At. 10.46: Porque os ouviam falar línguas e magnificar a Deus.
– Isto aconteceu na casa do Centurião Cornélio, quando Pedro estava falando de Jesus para todos naquela casa.
– Toda a família de Cornélio e os amigos íntimos foram batizados com Espírito Santo e falaram em línguas estranhas.
– O batismo com Espírito Santo é fundamental na vida do crente, pois trás fundamento a fé do crente, e a certeza que Deus está em sua vida.
– O Pastor David de Cho da Coreia do Sul, da maior igreja do mundo, que já dorme no Senhor, dizia, que era importante o crente falar em línguas estranhas todos os dias.
– Tenhamos em mente o momento em que esta manifestação inicia nas nossas vidas; quando recebemos o batismo no Espírito Santo.
– É exatamente neste momento, quando somos cheios do Espírito e encontramo-nos totalmente rendidos a ele, sob a sua plenitude, que passamos a falar em línguas.
– O falar em línguas estranhas faz parte do propósito de Deus para as nossas vidas.
– O falar em línguas estranhas é a ferramenta que o Espírito Santo usa para trabalhar em cada um de nós de forma mais profunda.
– O falar em línguas vai produzir em nossas vidas a totalidade do ministério do Espírito Santo.
– A linguagem sobrenatural na oração é uma ferramenta do Espírito de Deus para realizar em nós sua obra.
– A fala em língua estranha é um ponto estratégico, e o Espírito Santo não toca exatamente nesta área em vão.
– O diabo fica endemonhiado quando o crente fala em línguas estranhas, porque ele não entende nada.
– A ciência tem descoberto em nossos dias o que há dois mil anos atrás o Espírito Santo já havia revelado a seu povo: que o sistema nervoso da fala influência todo o corpo.
– Mas além da influência natural, a Bíblia está mostrando que a fala tem também uma influência espiritual; mostrando que quem está no controle na vida do crente é Deus.
– O falar em línguas estranhas trás uma paz de Deus em nosso sistema nervoso.
I Co. 14.39: Portanto, irmãos, procurai, com zelo, profetizar, e não proibais falar línguas.
V.40: Mas faça-se tudo decentemente e com ordem.
– Não é proibido falar em línguas estranhas nos cultos.
– Mas fale na hora certa, e nos intervalos da Palavra, na hora dos louvores e na hora da oração.
– Quem ainda não é batizado com Espírito, busque o batismo, para que você possa falar em línguas estranhas.
Mc. 16.17: E estes sinais seguirão aos que crerem; em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas.
– É promessa de Jesus que os salvos falarão novas línguas.
– A nossa parte é buscar esse poder para falar novas línguas.
– Deus prometeu esse dom para toda a Sua Igreja.
Jl. 2.28: E há de ser que, depois, derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos mancebos terão visões.
V.29: E também sobre os servos e sobre as servas, naqueles dias, derramarei o meu Espírito.
– Esta profecia se cumpriu no dia de Pentecoste, e de lá para cá, Jesus continua batizando o seu povo com o Espírito Santo, e seu povo falando em línguas estranhas.
– Não podemos menosprezar essa promessa e achar que foi só para aquele tempo.
– Jesus continua batizando com Espírito Santo e com fogo.
Conclusão: Você já falou em línguas estranhas hoje?
– Esse dom de Deus foi dado para os salvos.
– Não importa quanto tempo você tem de salvo.
– Jesus batiza crianças, jovens, adultos e velhos.

Quando Deus Está no Controle

Mc. 6.45-52

Int.: Aqui no texto diz: e logo obrigou os seus discípulos a subir para o barco, e passar adiante, para o outro lado, a Betsaida, enquanto despedia a multidão. E, tendo-os despedido, foi ao monte para orar. E sobrevindo à tarde, estava o barco no meio do mar, e ele, sozinho em terra. E, vendo que se fatigavam a remar, porque o vento lhes era contrário, perto da quarta vigília da noite, que era às 3:00 horas da madrugada, aproximou-se deles, andando sobre o mar, e queria passar adiante deles, mas quando eles o viram andar sobre o mar, pensaram que era um fantasma e deram grandes gritos. Porque todos o viram e perturbaram-se; mas logo falou com eles e disse-lhes: tende bom ânimo, sou eu; não temais. E subiu para o barco para estar com eles, e o vento se aquietou; e, entre si, ficaram mui assombrados e maravilhados, pois não tinham compreendido o milagre dos pães: antes, o seu coração estava endurecido.
I- A Soberania de Deus é Revelada Nesta Situação.
– Muitos de nós convivemos com tantas notícias ruins, previsões pessimistas, tantas pressões nos afogando e várias decisões a serem tomadas num espaço de tempo cada vez mais curto, que é extremamente importante sabermos que Jesus está no trono do Universo.
– Jesus está exercendo completo domínio sobre nossa vida e circunstâncias.
– Se esta convicção morrer em nosso coração, perderemos a alegria de viver e não aproveitaremos a vida abundante que somente Cristo nos garante.
– Nosso Deus é Soberano no Céu e na Terra.
– Quando falamos que Cristo está no controle, somos arremessados a um conceito doutrinário conhecido como “Soberania Divina”.
– Deus Reina sobre grandes e pequenos, igualmente.
– Nesta passagem bíblica nós compreendemos como Cristo adentra, em meio ao nosso caos, para manifestar sua soberania em nossas vidas.
– Quem mandou os discípulos entrarem no barco e atravessarem o Mar da Galileia foi Jesus. Se Ele mandou, Ele garante a proteção e a vida.
– Quando aceitamos a Jesus como Salvador, passamos a travessar o Mar deste mundo em direção ao Porto do Destino Final que é o Céu.
– Cristo nos constrange a atravessar o mar das dificuldades.
V.45: E logo obrigou os seus discípulos a subir para o barco, e passar adiante, para a outra banda.
– Jesus não pediu, nem aconselhou seus discípulos a passarem para o outro lado do mar.
– Ele os constrangeu, ou seja, os obrigou.
– Seus seguidores esperavam uma viagem segura e aguardavam chegar ao seu destino sem ter que enfrentar surpresas desagradáveis.
– Entretanto, a vida de um tripulante de navio é bastante incômoda e imprevisível.
– É como o próprio Jesus disse: “No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo”.
– O Senhor não nos livra da tempestade, mas na tempestade.
– Nossa vida é uma viagem de fé no alto mar das dificuldades.
Sl. 107.28: Então clamam ao Senhor na sua tribulação, e ele os livra das suas angústias.
V.29: Faz cessar a tormenta, e acalma-se as ondas.
V.30: Então se alegram com a bonança; e ele, assim os leva ao porto desejado.
– O Cristianismo não é uma apólice de seguros contra os perigos da vida.
– Aprendemos que o cristão não é poupado dos problemas, mas nos problemas.
– Os três jovens judeus: Sadraque, Mesaque e Abdenego não foram poupados de serem jogados na fornalha de fogo ardente, mas foram poupados do fogo da fornalha, pois o quarto homem estava com eles na fornalha.
– Daniel não foi poupado de ser jogado na cova dos leões, mas foi guardado da boca dos leões, dentro da cova.
Sl. 121.7: O Senhor te guardará de todo o mal; ele guardará a tua alma.
– Amados. Jesus visualiza nossas dificuldades.
V.48: E, vendo que se fatigavam a remar.
– Jesus vindo andando sobre o mar, viu a dificuldade com que os discípulos estavam passando.
– Jesus desceu do monte para salvá-los.
– Jesus veio andando sobre o mar para livrá-los da tempestade.
– Jesus disse a eles: “Tende bom ânimo; sou eu; não temais”.
– Deus visualiza nossos esforços inúteis em tentarmos manter a vida sob nosso controle e aguarda o momento certo para manifestar a sua presença.
– Foi exatamente quando os discípulos estavam aterrorizados, que Jesus veio estar com seus servos.
– Por volta da quarta vigília da noite veio ter com eles.
– Jesus não tarda e nem falha, ele chega no momento certo.
Na. 1.3: O Senhor tem o seu caminho na tormenta e na tempestade, e as nuvens são o pó dos seus pés.
– Ele é soberano.
– Ele usa os nossos problemas para se aproximar de nós.
– Às vezes, a tempestade é um instrumento de Deus em nossas vidas.
– É o caminho pelo qual ele passa para chegar até nós.
– Muitos de nós viemos para a igreja, por causa das lutas, por causa dos problemas, por causa das tempestades.
– Muitas vezes a tempestade é o caminho pelo qual Jesus passa para chegar até nós.
– Jesus caminha sobre as nossas crises.
V.49: Quando eles o viram andar sobre o mar, cuidaram que era um fantasma.
– Jesus mostra sua autoridade e poder sobre aquilo que aflige os seus filhos.
– As ondas representam o perigo real que conspirava contra os discípulos.
– Quando Cristo aparece, subjuga aos seus pés aquilo que amedronta os discípulos.
– Deus revelou a sua real natureza aos discípulos.
– Os discípulos estavam espiritualmente insensíveis à verdade da Divindade de Jesus, daí o evangelista Marcos relatar que eles: “Não tinham compreendido o milagre dos pães; antes o seu coração estava endurecido”.
– Muitas vezes só passamos a crer em Deus, quando um grande milagre Ele faz em nossa vida.
– O evangelista Marcos explica aqui o medo dos discípulos, os quais tinham acabado de ver Jesus multiplicar os pães para os necessitados, mas agora eram incapazes de acreditar que aquele que vinha andando sobre o mar, era Jesus.
– O Jesus que fez o milagre menor, pode fazer o milagre maior.
– O Jesus que operou na tua vida na sua necessidade passada, tem o poder de operar na tua necessidade presente.
– Não basta ouvirmos falar de Jesus, temos que conhecê-lo.
– Jesus não é meramente um grande filósofo como muitos afirmam.
– Ele é Deus, é um Ser por excelência, que está sempre pronto a se solidarizar conosco.
– Jesus participa da nossa dor e do nosso sofrimento.
– Enquanto tivermos estas verdades em mente, não haverá espaço para dúvida quanto ao seu caráter solidário e piedoso.
– Os discípulos não perceberam o significado da multiplicação dos pães nem que Jesus estava ali para manter controle sobre a situação.
– Aquele que pode criar pão, também pode acalmar a tempestade.
– Não basta conhecer a respeito de Deus, é preciso conhecer a Deus.
– Não basta ter conhecimento, é preciso ter experiências.
Jó 42.5: Com o ouvir dos meus ouvidos, ouvi, mas agora te veem os meus olhos.
– Jó conhecia a Deus de ouvir falar, mas agora, depois de todas as provações com que ele passou, ele passou a ter experiências com Deus.
– O cristianismo verdadeiro consiste em ter experiências reais com Deus.
– Não basta conhecer a Bíblia, precisa ter experiência com o Deus da Bíblia.
– Conhecer a realidade de Deus é algo ético e prático.
– Os homens que fazem a vontade de Deus, o conhecem.
– Conhecer a Deus é receber a vida através do conhecimento experimental e espiritual, e não meramente intelectual.
– Esta vida vem através da transformação da pessoa à imagem de Cristo e resulta na participação da natureza divina.
II Pe. 1.4: Pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que, pela concupiscência, há no mundo.
– Conclusão:
– Jesus viu a dificuldade dos discípulos, sua labuta, seu desespero. E resolveu ajudá-los.
– Todo crente passa por momentos de tribulação, mas tem o momento que nós clamamos e Jesus vem ao nosso encontro, para nos dar o livramento e a vitória.

A Importância da Renovação Espiritual

Is. 40.28-31

Int.- O Profeta Isaías, chamado de profeta Messiânico, por ser o profeta do Antigo Testamento que mais profetizou a respeito do Messias.
– Isaías profetiza sobre o nascimento de Jesus.
– Isaías profetiza que o Messias brotará do tronco de Jessé, da descendência de Davi.
– Isaías profetiza que repousará sobre o Messias o Espírito do Senhor.
– Isaías profetiza que o Messias julgará com justiça os pobres.
– Isaías profetiza sobre a morte de Jesus no capítulo 53.
– Isaías profetiza sobre a ressurreição do Messias.
Is. 25.8: Aniquilará a morte para sempre, e assim enxugará o Senhor Jeová as lágrimas de todos os rostos, e tirará o opróbrio do seu povo de toda a terra; porque o Senhor o disse.
– Esse versículo é forte, mostrando que Jesus aniquilará a morte para sempre.
– Isaías profetiza sobre o reino milenar de Cristo.
– Isaías foi homem de sangue real. Era um jovem aristocrata de linhagem nobre.
– Seu pai, Amós, era o filho mais novo de Joás, rei de Judá.
– Isaías foi educado na corte e era muito conceituado entre o povo de Israel.
– Não só era profeta, mas casou-se com uma profetiza.
– Isaías recebeu educação aprimorada.
– Isaías transmitiu a mensagem de Deus para o povo de Judá durante o reinado de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias.
– O profeta Isaías foi conselheiro desses reis.
– O nome Isaías significa Deus é salvação.
– Isaías depois de profetizar por sessenta anos, diz-nos a tradição que morreu como mártir no reinado de Manassés, com 120 anos de idade.
– Isaías não falhou no seu ministério.
– Expôs os pecados do povo e chamou-o ao arrependimento e à volta para Deus.
– O profeta Isaías clamava: “Voltai-vos para Deus”.
– Mas o tema principal de Isaías: “Foi aquele que havia de vir, o Messias”.
– Ele viu a primeira vinda de Cristo.
– Ele também viu a segunda vinda de Cristo, distante.
I- A Mensagem do Profeta Isaías de Renovação.
– Aqui no capítulo 40 o título do capítulo diz: O livramento prometido ao povo de Israel.
– Essa mensagem também é para a Igreja que é o Israel de Deus.
V.28: Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o Senhor, o Criador dos fins da terra, nem se cansa, nem se fatiga?
– Nós como humanos, nos cansamos, nos fatigamos, nos estressamos.
– Mas Deus é o criador de todas as coisas, Deus não se cansa, nem se fatiga.
Sl. 121.4: Eis que não tosquenejará nem dormirá o guarda de Israel.
– Enquanto nós humanos precisamos dormir para repor as nossas forças, Deus não precisa dormir, porque não é homem como nós.
– Aqui diz que Deus não tosqueneja e nem dorme.
– Em todas as horas do dia e da noite, Deus está cuidando de nós.
– Deus não para de cuidar de nós, nem por um segundo.
– Quem confia em Deus pode dormir descansado, sem medo. Tudo está nas mãos de Deus, não precisamos temer.
Sl. 127.1,2: Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.
Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois assim dá ele aos seus amados o sono.
– Aqui no texto diz: Que é o Senhor que dá aos seus amados o sono.
– O crente dorme tranquilo porque o Senhor lhe dá a tranquilidade, a paz e o sono.
At. 12.6: E, quando Herodes estava para o fazer nessa mesma noite comparecer, estava Pedro dormindo entre dois soldados, ligado com duas cadeias, e os guardas diante da porta guardavam a prisão.
– O rei Herodes já havia matado o apóstolo Tiago.
– No dia seguinte Herodes iria matar a Pedro.
– E aqui no versículo diz que Pedro dormia na prisão entre dois soldados.
– Quem consegue dormir sabendo que vai morrer amanhã?
– Pedro estava tranquilo, descansando no Senhor, a sua vida estava nas mãos de Deus.
– O anjo do Senhor, acordou Pedro que estava dormindo, e livrou da prisão.
– Deus trabalha para aquele que nele espera.
– Deus está trabalhando por você que nele espera.
V.29: Dá força ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor.
– Somente Deus é capaz de restaurar as nossas forças de uma maneira eficaz.
– A vida cristã não é fácil. Tem vezes que estamos cansados ao ponto de nada ser capaz de nos reanimar, até um bom sermão ou conselho.
– Não podemos descartar que isso pode acontecer conosco.
– Quando estamos cansados a esse nível só há um único recurso: pedir a Deus com fé e sinceridade, que restaure as nossas forças e nos dê ânimo.
– Somente Deus é capaz de fortalecer o que está fraco e dar forças onde não há energia.
– Deus é a fonte inesgotável de poder.
Sl. 18.2: O Senhor é o meu rochedo, e o meu lugar forte, e o meu libertador; o meu Deus, a minha fortaleza, em quem confio; o meu escudo, a força da minha salvação e o meu alto refúgio.
– Davi tinha muitas experiências com Deus e podia falar isso.
– Saul perseguiu Davi para matá-lo, e Davi se escondeu nas montanhas, nas cavernas, nos desertos; Deus guardou Davi em todo o lugar.
– Davi muitas vezes se cansou, mas Deus renovou as suas forças.
– Davi fala três vezes: Deus é o meu lugar forte; Deus é a minha fortaleza; Deus é a força da minha salvação.
– Quando o profeta Isaías disse esta palavra a seu povo, foi uma resposta enérgica de Deus ao desânimo e à fraqueza. Não havia exigências na promessa, Deus agiria de fato sem reservas. E em situações como esta, de forte desânimo e cansaço, Deus é fiel para agir.
Sl. 29.11: O Senhor dará força ao seu povo; o Senhor abençoará o seu povo com paz.
– Aqui o salmista Davi está dizendo: “O Senhor dará força ao seu povo”.
– A nossa força vem de Deus.
– Por nós mesmos não temos força alguma; a nossa força quem dá é Deus.
Ef. 6.10: No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder.
– Paulo dizia isso diante das batalhas espirituais que o crente enfrenta em sua vida.
– O nosso Deus nos dá vigor para continua-lo servindo.
II- A Nossa Esperança Está Em Deus.
V.31:
Mas os que esperam no Senhor renovarão as suas forças, subirão com asas como águias; correrão e não se cansarão; caminharão e não se fatigarão.
– Esperar no Senhor é depender de Deus.
– Esperar no Senhor é ter fé que Deus vai resolver o problema.
– Esperar no Senhor é acreditar no poder de Deus.
Sl. 40.1: Esperei com paciência no Senhor, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor.
– Para esperar é preciso ter paciência e aguardar o Senhor agir.
– Muitas vezes nos falta à paciência, queremos para ontem.
– Deus tem a hora certa de agir em nosso favor.
– Quando Davi fala esse versículo, dá a entender que ele esperou em oração, e Deus se inclinou para ele, e ouviu o seu clamor.
– O profeta Isaías diz: “Os que esperam no Senhor renovarão as suas forças”.
– E aqui diz: “Renovarão as suas forças”.
– Deus renova as forças daquele que espera nele.
– Não é esperar no homem, no político, nos recursos materiais.
– É esperar no Senhor, em Deus, no seu poder, na sua graça.
– É a graça de Deus que nos fortalece.
– É a graça de Deus que nos anima.
II Tm. 2.1: Tu, pois, meu filho, fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus.
– Cada crente deve buscar se fortalecer na graça que há em Cristo Jesus.
Conclusão: No versículo trinta e um eu vejo algo interessante para nós refletirmos.
1- Subirão com asas como águias.
– Quando somos jovens nós voamos.
2- Correrão e não se cansarão.
– Quando estamos na idade madura nós corremos e não mais voamos.
3- Caminharão e não se fatigarão.
– Depois que passamos para uma idade mais velha, nós não voamos mais, e nem corremos mais, nós caminhamos.
– Essa é uma palavra profética de que como o crente se comporta.
– Mesmo caminhando aqui diz: “Não se fatigarão”.
– Não se cansará.
– É Deus quem renova as nossas forças.

A Verdadeira Religião

Tg. 1.19-27

Int.- Desde os tempos mais remotos o homem cultua. O sentimento religioso é algo intrínseco à natureza humana. Todos os homens, em todas épocas e em todos os lugares, sempre praticaram a religião. Porém o mais importante não é simplesmente dar vazão a esse sentimento religioso dentro de cada um de nós, e sim, canalizar de maneira correta esses sentimentos, segundo a orientação da Palavra de Deus. Porque há muitas religiões falsas e errôneas, que não levam o homem a Deus.
– Todo ser humano tem dentro de si a natureza pecaminosa, herdada de Adão, ou seja, a semente do pecado.
– Todo ser humano tem um vazio no seu interior que precisa ser preenchido com alguma religião.
I- Definição – O que é Religião?
– Religião vem da palavra latina “ligare” que significa “ligar”; religião representa as atividades que ligam o homem a Deus numa determinada relação.
– Religião é o ato de ligar outra vez ao princípio de que se afastou.
– Há uma frase no mundo que as pessoas dizem: “Que todos os caminhos levam a Deus”.
– Essa é uma frase totalmente errônea.
– Só existe um caminho que leva a Deus.
Jo. 14.6: Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai, senão por mim.
– Jesus é o único caminho para o homem chegar até Deus.
– Os apóstolos de Jesus não salvam; os anjos não salvam; boas obras não salvam.
Ef. 2.8: Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus.
– A salvação que vem de Deus é gratuita, é um dom de Deus, e é alcançada mediante a fé em Jesus Cristo.
Rm. 3.23: Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus.
– Com o pecado de Adão e Eva o homem foi afastado de Deus e perdeu a glória de Deus.
– Aqui diz: “E destituídos estão da glória de Deus”.
Ef. 2.13: Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto.
– Em Cristo Jesus nós fomos novamente ligados a Deus.
– E agora a nossa religião é essencialmente evangélica ou o próprio evangelho que é o poder transformador.
Rm. 1.16: Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego.
– O evangelho de Cristo não é uma filosofia de boas obras.
– O evangelho de Cristo não é uma lavagem cerebral.
– O evangelho de Cristo é o poder de Deus que transforma o homem em uma nova criatura.
Jo. 1.12: Mas, a todos quantos o receberam, aos que creem no seu nome, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus.
V.13: Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus.
– O homem sem Deus é criatura de Deus.
– O homem passa a ser chamado de filho de Deus, quando recebe a Jesus como salvador.
II- A Verdadeira Religião.
A salvação é pessoal e individual e somos salvos para chegarmos ao céu. Mas na sociedade que vivemos, no mundo que vivemos, Deus quer que nós expressemos a nossa religiosidade, que nós demonstremos o nosso cristianismo; e essa demonstração se dá no relacionamento com o próximo, Deus quer que façamos a diferença.
Mt. 5.14-16: Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte.
Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas, no velador; e dá luz a todos que estão na casa.
 Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus.
– Deixe a luz de Deus brilhar em sua vida.
– Você foi chamado por Deus para ser um luzeiro nesse mundo.
Fp. 2.15: Para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio duma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo.
– Astro é um corpo celeste que brilha.
– O crente tem a luz de Deus em sua vida.
V.27: A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas tribulações e guardar-se da corrupção do mundo.
– Deus se agrada quando nós expressamos a Sua Graça com outras pessoas.
– O evangelho de Cristo leva-nos a termos misericórdia das pessoas e agirmos para abençoa-las.
Is. 1.16,17: Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos meus olhos e cessai de fazer mal.
Aprendei a fazer o bem; praticai o que é reto; ajudai o oprimido; fazei justiça ao órfão; tratai da causa das viúvas.
– Deus quer que vivamos um cristianismo para fora.
– É fácil ser crente aqui dentro da igreja; Cristo quer que sejamos crentes fora da igreja também.
I Pe. 3.8: E, finalmente, sede todos de uma mesmo sentimento, compassivos, amando os irmãos, entranhavelmente misericordiosos e   afáveis.
– Pedro fala aqui: Sede compassivos, amando as pessoas, misericordiosos e afáveis.
– Jesus mostrou que o mais importante é amar a Deus e amar ao próximo.
Mt. 22.37-39: E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento.
Este é o primeiro e grande mandamento.
E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
– O evangelho de Jesus Cristo é um evangelho de amor.
– A nossa religião é definida pelo amor a Deus e ao próximo.
– Cristianismo sem amor, não é cristianismo.
Gl. 5.14: Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
– Esse amor que o crente tem coração foi derramado por Deus.
– Esse amor divino no grego é chamado de amor Ágape.
– Esse amor é diferente do amor natural entre marido e mulher, e entre amigos.
– Esse amor é um amor singular que só Deus pode dar.
– Quem tem esse amor, sente misericórdia do seu próximo.
– Quem tem esse amor, age com compaixão ao próximo.
– Nós somos conhecidos como cristãos quando amamos.
Jo. 13.34,35: Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis.
Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.
– Somos conhecidos no mundo como discípulos de Cristo, pelo amor para com o próximo.
Jo. 15.12: O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.
– O amor ao próximo é um mandamento de Deus para o crente.
– Quando fazemos a vontade de Deus com o nosso semelhante, estamos fazendo a Deus.
Mt. 25.35: Porque tive fome, e deste-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me.
V.40: E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que, quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.
– Jesus está dizendo aqui: Que tudo que fazemos a uma pessoa necessitada neste mundo, estamos fazendo para Ele.
– Quando você dá alimento a alguém com fome, é como estar dando para Jesus.
– Quando você dá uma blusa, um cobertor a um necessitado, é como estar dando para Jesus.
– Tudo que fazemos ao nosso próximo por amor, estamos fazendo para Jesus.
Conclusão: Quando praticamos os ensinamentos de Jesus, estamos praticando a verdadeira religião.
– A verdadeira religião é deixar Jesus te usar para com o próximo.
– A verdadeira religião vivida contagia as pessoas ao redor.
– Quando vivemos a verdadeira religião estamos glorificando a Deus.
– Deus quer que sejamos sal da terra e luz do mundo nesta terra.
Mt. 5.16: Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.

As Quatro Âncoras do Cristão

At. 27.29

Int.- Este texto revela o momento da viagem de Paulo a Roma, que estava preso sendo levado a Roma para ser julgado pelo imperador. O navio saiu de Cesaréia estava se dirigindo a Roma. No meio da viagem o navio pegou uma grande tempestade no mar que durou quatorze dias. À noite em meio à escuridão o navio encalhou próximo a ilha de Malta. Quando o navio encalhou perto da ilha, eles lançaram quatro âncoras no mar a fim de que o navio não fosse lançado contra a rocha. A âncora é um dispositivo de ferro ou aço, usado para prender as embarcações por um cabo. A âncora foi um dos mais antigos símbolos usados na Igreja cristã e acha-se em anéis e monumentos. Usada simbolicamente, a palavra “âncora” designa tudo aquilo que sustenta a alma em tempos de crises e perturbações. O exemplo das quatro âncoras do navio de Paulo representa: a oração, a Palavra de Deus, a esperança e a fé são quatro âncoras da alma, que nos seguram firmes e confiantes diante das tempestades do mar bravio e das tribulações deste mundo. Nunca precisamos tanto destas quatro âncoras da alma como nestes tempos.
I- A Primeira Âncora do Cristão é a Oração.
1- A âncora funciona de forma oculta nas águas, quando se agarra e segura na rocha. Neste aspecto, o símbolo mais apropriado é a oração. É diante das tempestades da vida que o cristão penetra no mundo invisível por meio da oração, agarrando-se a Cristo, a nossa rocha eterna.
Is. 24.4: Confiai no Senhor perpetuamente, porque o Senhor Deus é uma rocha eterna.
– Quando Paulo percebeu no navio que a tempestade já durava muitos dias, e que o navio corria risco de afundar, Paulo desceu ao porão do navio e foi orar, buscar a Deus em oração.
2- A oração é a primeira âncora que o cristão deve lançar diante das tempestades da vida.
Sl. 50.15: E invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás.
– Neste salmo o Senhor se oferece como a âncora do aflito, dizendo: “Invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás”.
3- Do fundo do mar Jonas lançou a âncora da oração.
Jn. 2.2: E disse: Na minha angústia, clamei ao Senhor, e ele me respondeu; do ventre do inferno gritei, e tu ouviste a minha voz.
– O profeta Jonas não tinha saída, o único socorro dele era o Senhor.
4- Quando Pedro estava começando a submergir no Mar da Galiléia, ele lançou a âncora da oração e gritou, pedindo socorro.
Mt. 14.31: E logo Jesus, estendendo a mão, segurou-o, e disse-lhe: Homem de pequena fé, por que duvidaste?
– Quando a tempestade surgir e vier o medo, lance a âncora da oração e clame por Jesus, e ele lhe estenderá a sua mão.
– A oração é o meio de chegarmos ao trono da graça e alcançarmos a vitória tão desejada.
II- A Segunda Âncora do Cristão é a Palavra de Deus.
1- A âncora sempre precisa de algo para se apoiar e segurar o navio.
– Neste aspecto, símbolo mais apropriado é a Palavra de Deus. O próprio Jesus, quando enfrentou o diabo, se apoiou na Palavra de Deus para vencer o tentador.
Mt. 4.4: Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus.
2- O cristão sempre precisa da âncora da Palavra de Deus para se apoiar.
– Um profissional que apresenta um telejornal é chamado de âncora, devido à credibilidade que oferece aos seus telespectadores.
– A Palavra de Deus é a âncora que oferece credibilidade aos seus ouvintes.
Sl. 30.5: Toda a palavra de Deus é pura; escudo é para os que confiam nele.
3- A Palavra de Deus permanece para sempre.
Is. 40.8: Seca-se a erva, e caem as flores, mas a palavra de nosso Deus subsiste eternamente.
– Tudo em nossa vida passa, mas a Palavra de Deus permanece eternamente.
4- A Palavra de Deus oferece segurança e firmeza ao cristão.
Sl. 119.89: Para sempre, ó Senhor, a tua palavra permanece no céu.
– A Palavra de Deus é um sustentáculo firme para o cristão.
– A Palavra de Deus nos dá segurança diante das adversidades.
– A Palavra de Deus é um farol que ilumina a estrada da nossa vida.
– A Palavra de Deus é uma bussola que direciona o nosso navio.
III- A Terceira Âncora do Cristão é a Esperança.
1- O navio precisa da âncora para segurá-lo na tempestade.
– Neste aspecto, o símbolo mais apropriado é a esperança.
– Geralmente, a âncora se apoia em algo firme, que está além da nossa vista.
– A esperança é a âncora da alma, que se apoia e mantém o nosso coração firme naquele que está no interior do véu, o Senhor Jesus Cristo.
Hb. 6. 18,19: Para que por duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, tenhamos a firme consolação, nós, os que pomos o nosso refúgio em reter a esperança proposta. A qual temos como âncora da alma segura e firme e que penetra até o interior do véu.
2- Paulo tinha a sua esperança depositada em Jesus Cristo.
I Tm. 1.1: Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, segundo o mandado de Deus, nosso Salvador, e do Senhor Jesus Cristo, esperança nossa.
– Paulo tinha a sua confiança e esperança totalmente em Jesus Cristo.
3- Paulo trabalhava e lutava esperando em Deus.
I Tm. 4.10: Porque para isto trabalhamos e lutamos, pois esperamos no Deus vivo, que é o Salvador de todos os homens, principalmente dos fiéis.
– O trabalhador trabalha com afinco, esperando receber no final do mês o seu salário.
– Nós servimos a Deus e perseveramos na fé, porque temos esperança na salvação eterna, prometida por Deus.
4- A presença de Cristo em nosso coração nos dá a esperança da glória.
Cl. 1.27: Aos quais Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, esperança da glória.
– Paulo está dizendo aqui, se Cristo habita em nosso coração, então temos a esperança da glória eterna em nossa vida.
– A pior coisa para o ser humano é seguir uma religião que não lhe dá esperança da eternidade.
– Paulo diz aqui que esta são as riquezas da glória deste mistério para os gentios, a presença de Cristo em nós, que nos dá a esperança da glória.
– Quem aceita a Jesus Cristo como Salvador, tem a presença de Cristo em sua vida e a esperança da salvação terna.
– A âncora da esperança para o cristão é fundamental para a sua vida.
IV- A Quarta Âncora do Cristão é a Fé.
1- De acordo com alguns entendidos no assunto, apenas 500 gramas de ferro de uma âncora sustenta 5.000 quilos de um navio em alto mar.
– Neste aspecto, o símbolo mais apropriado é a fé.
– Se a nossa fé, mesmo que pequena, for eficiente como um grão de mostarda, pode realizar grandes coisas, a ponto de transportar montes.
Mt. 17.20: E Jesus lhes disse: Por causa da vossa pequena fé; porque em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e há de passar; e nada vos será impossível.
2- De acordo com Joseph Hall: “Um grama de fé é mais precioso do que um quilo de conhecimento”.
– De acordo com Pedro a nossa fé é preciosíssima.
I Pe. 1.7: Para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória na revelação de Jesus Cristo.
3- De acordo com W. H. Shaw: “A fé é a alma segura por uma âncora”.
Hb. 11.1: Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem.
– O escritor sagrado afirma que a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam.
– Quer dizer: A fé é a âncora forte das coisas que esperamos.
– Se deixarmos de ter fé, deixamos de acreditar que Deus vai operar.
4- Paulo mostra que a fé é uma das coisas que permanece no cristão.
I Co. 13.13: Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e a caridade, estas três; mas a maior destas é a caridade.
– A fé é uma das virtudes que permanece no cristão.
– A fé verdadeira do cristão é acompanhada de obras, de atitudes, de ações.
Tg. 2.17: Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma.
– É fundamental que o cristão demonstre a sua fé através das suas obras.
Conclusão: A oração, a Palavra de Deus, a esperança, e a fé são as quatro âncoras que o cristão precisa usar para vencer as tempestades desta vida. Estas quatro âncoras dão sustentabilidade e firmeza ao cristão, pois levam o cristão a se apoiar em Deus.
– Que possamos sempre usar essas quatro âncoras em nossa vida.

 

A Ressurreição de Jesus Reacende o Ânimo dos Discípulos    

Jo. 20.10

Int.: Deus criou o homem para ser feliz e ter comunhão com Ele, mas Adão e Eva pecaram e consequentemente toda a humanidade foi contaminada pelo pecado.
Rm. 3.23: Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus.
Mesmo com o pecado do homem Deus continuou amando a humanidade. E Deus planejou um meio de resgatar o homem do pecado, através do sacrifício vicário do Seu Filho Jesus Cristo na cruz do Calvário.
Deus entregou o Seu Filho Jesus Cristo em resgate da humanidade.
Gl. 4.4,5: Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei. Para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos.
Quando fala que Jesus veio na plenitude dos tempos, está falando que Jesus veio no ápice dos tempos, que Jesus veio no momento culminante da humanidade, que Jesus veio na hora certa da história da humanidade.
E aqui fala que Deus enviou seu Filho nascido de mulher, quer dizer Jesus nasceu no ventre de Maria e veio ao mundo como todo mortal; Jesus veio como todo homem vem ao mundo, sentindo as mesmas coisas que nós sentimos, para poder nos entender e efetuar um sacrifício perfeito em nosso lugar.
I- Jesus Escolhe os Seus Discípulos.
Quando Jesus iniciou o seu ministério terreno de três anos e meio, Jesus escolheu doze discípulos para estivessem com Ele, e Ele pudesse os treinar para darem continuidade a pregação do evangelho, quando Ele deixasse esse mundo.
Mc. 3.13-15: E subiu ao monte e chamou para si os que ele quis; e vieram a ele.
E nomeou doze para que estivessem com ele e os mandasse a pregar.
E para que tivessem o poder de curar as enfermidades e expulsar os demônios.
– Aqui diz que Jesus os que Ele quis.
– A escolha de Jesus foi aleatória e sem preconceitos.
– Ele chamou homens de profissão e qualificação variadas.
– Alguns desses discípulos eram pescadores, tinha cobrador de impostos e outros com outras profissões.
– Jesus passou a onde eles estavam e os chamou para si, para lhe acompanharem, e esses discípulos deixaram o seu trabalho, seus afazeres e seguiram a Jesus em tempo integral.
– Jesus os queria em tempo integral para lhes ensinarem a respeito do Reino de Deus e pudesse moldar o caráter deles na visão plena do evangelho.
– Os discípulos se entregaram de corpo e alma nessa missão de acompanhar a Jesus.
– Pelos ensinamentos de Jesus e pelos seus milagres que eles contemplaram, tiveram a certeza que Jesus era o Filho de Deus e o Messias prometido que viria ao mundo.
– Jesus testou os seus discípulos para ver o que eles pensavam ao seu respeito.
Mt. 16.16: E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.
– Os discípulos viram todos os milagres que Jesus operou em seu ministério terreno: A transformação da água em vinho, a cura do homem da mão mirrada, a cura do paralítico do tanque de Betesda, a  cura dos dez leprosos, a cura do cego Bartimeu, a multiplicação dos pães, a ressurreição de Lázaro e todos os outros.
– E isso formou nos discípulos a convicção que verdadeiramente Jesus era o Filho de Deus.
– Para os discípulos era maravilhoso conviverem com Jesus no seu ministério terreno, ao ponto de criarem uma intimidade muito grande com Jesus.
– Quando Jesus começou a dizer aos seus discípulos que era necessário que o Filho do homem morresse e ressuscitasse ao terceiro dia, os discípulos não entenderam e não queriam aceitar a ideia de perderem Jesus.
– Os discípulos imaginavam que Jesus estabeleceria o seu reino na terra e ficaria com eles para sempre.
– Era muito prazeroso estar com Jesus em seu ministério terreno.
– Ter Jesus conosco sempre presente é maravilhoso e glorioso.
– Ninguém que passa a ter comunhão com Jesus, quer perder a sua companhia.
– Porque estar com Jesus é sentir paz, alegria e gozo no coração.
II- Jesus é Preso e Crucificado.
– O plano de Deus para a salvação da humanidade era que Jesus seria morto e ressuscitaria ao terceiro dia.
– Jesus foi preso no jardim do Getsêmane e foi levado para julgamento.
– Os discípulos se dispersaram assustados e com medo.
– Na sexta feira de páscoa Jesus foi crucificado e morto na cruz do calvário.
– Os discípulos ficaram abaladíssimos e sem chão.
– O seu Mestre, o Messias, aquele que eles tinham como o Filho de Deus havia sido morto.
– Os seus pensamentos ficaram confusos, não era o que eles esperavam que acontecesse.
– O que seria agora das suas vidas?
V.10: Tornaram, pois, os discípulos para casa.
– O que significa o lar?
– Lar é a casa de habitação.
– Lar é onde acontecesse o convívio familiar.
– Lar é lugar de aconchego, de descanso, de segurança, de paz.
– O pai de família sai para trabalhar, e não vê a hora de terminar seu trabalho para voltar para casa e encontrar a família.
– A criança vai para a escola, e quando volta para casa, volta radiante para contar as novidades para os pais.
– O lar é sinônimo de ninho, de morada, de proteção, de alegria.
– Mas para os discípulos nessa ocasião da crucificação de Jesus, foi sinal de frustração, de derrota, de tristeza, de solidão, de abandono.
– O seu Mestre, o Filho de Deus, o Messias de Deus havia sido crucificado.
– Não era assim que os discípulos queriam voltar para casa.
– Para os discípulos era frustrante e de uma tristeza muito grande.
– O que seria agora da vida deles, voltariam aos seus afazeres de antigamente?
V.9: Porque ainda não sabiam a Escritura, que era necessário que ressuscitasse dos mortos.
– O Cristo morto para os discípulos era a destruição de um sonho.
– Eles não tinham mais o Cristo vivo com eles.
– A esperança de dias de bênçãos se frustrou com a crucificação de Jesus.
– Só que eles não sabiam que isso fazia parte do plano de Deus.
III- Jesus Ressuscita ao Terceiro Dia.
– Chega o domingo, o terceiro dia desde a crucificação de Jesus.
V.1: E, no primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu a pedra tirada do sepulcro.
– As mulheres se assustaram pensando que alguém tinha furtado o corpo de Jesus.
– E encontraram dois anjos junto ao sepulcro.
Lc. 24.6: Não está aqui, mas ressuscitou, lembrai-vos como vos falou, estando ainda na Galiléia.
– Então foi contado para os discípulos que Jesus o Mestre estava vivo, havia ressuscitado.
– Então os discípulos voltaram a Jerusalém e se reuniram no cenáculo onde haviam tomado a última ceia, então Jesus se apresenta e dia: “Paz seja convosco”.
– Eles não acreditaram que fosse Jesus mesmo, pensavam que fosse um fantasma, e Jesus pediu algo para comer para provar que era ele mesmo.
– A alegria voltou aos seus corações, à esperança ressurgiu em suas vidas; se agora Jesus estava vivo, tudo fazia sentido e a benção da salvação era certa.
Conclusão: Se você está frustrado por algo que você esperava não aconteceu; se você está triste por não ver um sonho realizado; se o desânimo tomou conta do teu coração por não ver uma luz no final do túnel.
– Levante a cabeça e olhe para cima, Jesus ressuscitou, Jesus está vivo.
– Com a presença de Jesus tudo pode acontecer na nossa vida.
Lc. 1.37: Porque para Deus nada é impossível.
– Não há nada que Deus não possa fazer na sua vida.
– Quando tudo se mostra difícil para você, Jesus chega e diz paz seja convosco.
– Quando Jesus diz paz seja convosco, Ele está dizendo se acalme eu cheguei, as coisas vão voltar ao normal, à esperança voltou, a realização do sonho é viável. A luz no final do túnel apareceu.
Jr. 29.11: Porque eu bem sei os pensamentos que penso de vós, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais.
– O fim que esperais aqui é o sonho desejado do crente.
– Jesus é especialista em realizar sonhos.

Uma Palavra de Esperança Para a Sua Vida

Jo. 15.14,15

Int.: Jesus estava em Jerusalém nesta ocasião, estava na semana da crucificação, seu ministério terreno estava terminando, e na sexta-feira Jesus seria crucificado. Jesus se reuniu com os seus discípulos para cear no cenáculo, Jesus estava dando as últimas instruções aos seus discípulos e ensinamentos. Jesus lava os pés dos seus discípulos, em sinal de humildade e comunhão. Jesus anuncia que um dos discípulos o há de trair, mostrando que este discípulo deixou Satanás entrar em seu coração.
– Os discípulos ficaram perplexos com o anúncio de Jesus sobre a traição e a sua morte, e Jesus diz a eles.
Jo. 14.1: Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.
– Jesus anunciava aos seus discípulos que seria morto e que ao terceiro dia ressuscitaria.
– Jesus dizia aos seus discípulos que voltaria ao Pai e prepararia morada para os que o aceitassem como Salvador.
Jo. 14.3: E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também.
– Jesus disse aos seus discípulos vós conheceis o caminho.
– E Tomé disse, nós não sabemos para onde vais; e como podemos saber o caminho?
Jo. 14.6: Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai, senão por mim.
– Neste capítulo quinze Jesus fala sobre a união íntima entre Ele e os crentes.
– Jesus faz uma comparação que Ele é à videira verdadeira, e que nós os crentes somos as varas.
– E que vara produz folhas e fruto porque está ligada na videira.
– Jesus diz: Eu sou a videira; vós, as varas.
– E Jesus diz: Quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto.
– E Jesus diz: Porque sem mim nada podeis fazer.
– Jesus diz: Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor.
– Nossa comunhão com Jesus depende de nós praticarmos a Palavra de Deus.
– E o crente que pratica os seus mandamentos, Jesus chama de amigo.
I- Jesus Nos Convida a Sermos Seus Amigos.
Todos nós desde a infância já tivemos amigos, companheiros, com quem podíamos contar, com quem podíamos chorar e um verdadeiro amigo é aquele que sempre está presente nas horas em que mais precisamos.
Pv. 15.30: O olhar de amigo alegra o coração. Quanto mais intimidade se tem com um amigo, mais segredos nós descobrimos dele, porque ele passa a confiar mais na gente.
Pv. 17.17: Em todo tempo ama o amigo; e na angústia nasce o irmão.
– Jesus é esse bom amigo.
II- Vós sereis Meus Amigos.
O Senhor Jesus tinha um relacionamento que ia muito além do relacionamento entre mestre e discípulo, Jesus transmitia o mais perfeito sentimento de amizade, pautado no amor e na confiança.
Pv. 18.24: O homem que tem muitos amigos pode congratular-se, mas há amigo mais chegado do que um irmão.
– Jesus é esse amigo, que é mais chegado que um irmão.
– Cada um de nós tem uma pessoa em particular em quem temos por amigo, contudo sempre iremos nos decepcionar com os amigos desta vida, pois são imperfeitos.
– Decepcionamo-nos constantemente com as pessoas que amamos: pais, filhos, irmãos e muitos outros que nos entristecem com palavras, atitudes e gestos.
– Não há como se decepcionar com Jesus, pois a cada palavra, gesto e atitude do Senhor Jesus ele prova a sua amizade e amor para conosco
Jo. 15.13: Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.
III- Exemplos da Presença do Bom Amigo:
1- Daniel foi lançado na Cova dos Leões e no amanhecer o rei Dario foi até lá e gritou com uma voz sem esperança por Daniel, e Daniel respondeu: Ó rei vive para sempre que o meu Deus me livrou.
– O Bom Amigo Estava Lá e fechou a boca dos leões.
– Todos se surpreenderam com a vida que Deus deu a Daniel.
– Assim Deus tem feito a todo momento. O Bom Amigo tem fechado a boca de muitos leões ao nosso redor.
2- Mesaque, Sadraque e Abdnego foram livres da morte na fornalha porque havia uma quarta pessoa com eles.
– O Bom Amigo Estava Lá.
– A Bíblia diz que o quarto homem era semelhante ao Filho dos Deuses.
– E que nem cheiro de fumaça ficou na roupa desses jovens.
– O rei Nabucodonosor disse: “Não há outro Deus que possa livrar como este”.
3- Quando o rei Ezequias louvou o Senhor pela cura e o aumento de mais quinze anos de vida, ele disse: “Livraste a minha alma da morte e tu tão amorosamente abraçaste a minha alma”.
– O rei Ezequias estava com uma doença mortal, e Deus mandou o profeta Isaías anunciar ao rei para arrumar a sua casa que ele morreria.
– Mas o rei Ezequias servia a Deus, e orou e chorou na presença de Deus, e pediu a Deus que o curasse.
– E Deus ouviu a oração do rei Ezequias e viu as suas lágrimas.
– Só Jesus o Bom Amigo, tem poder para dar esse abraço em nossas almas.
4- Abraão o Patriarca foi chamado amigo de Deus.
Tg. 2.23: E creu Abraão em Deus, e foi-lhe isso imputado como justiça, e foi chamado o amigo de Deus.
– A fé de Abraão em Deus, agradara a Deus.
– Abraão confiou em Deus em todos os momentos da sua vida.
5- Quando Lázaro morreu, Jesus encontrou Marta chorando e ela disse: “Se tu estivesses aqui meu irmão não teria morrido”.
Jo. 11.25: Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá.
– Jesus perguntou onde o puseste?
– Jesus chegando diante do sepulcro disse: “Tirai a pedra”.
– E Jesus disse: “Lázaro sai para fora”.
– E Lázaro saiu do sepulcro com a sua cabeça e corpo enrolado em lenções.
– Jesus amigo de Lázaro o ressuscitara.
– Nas horas difíceis da nossa vida, nós sempre clamamos pela presença do amigo Jesus, O Bom Amigo Está Lá para dizer: “Teu irmão há de ressuscitar”.
6- De todos os discípulos o que descobriu os segredos de Jesus foi João.
– As grandes Revelações do Apocalipse foram reveladas a João, porque João tinha intimidade com o Amigo Jesus.
– Ele reclinava a cabeça no peito de Jesus, sentia o seu calor, sentia o pulsar do sangue no seu peito.
– Assim é a Igreja, tem intimidade com Jesus e a todo tempo está descobrindo os segredos desse Bom Amigo.
IV- Já Vos Não Chamareis Servos.
– Servo é aquele que não é livre, não têm direitos e bens.
– Servo é aquele que obedece ou serve a alguém.
– Neste versículo a palavra servo no grego é traduzida como escravo.
– Os escravos jamais seriam informados sobre o andamento dos negócios de seus senhores.
– O Messias de Deus, o Senhor Jesus, sendo Senhor da glória, estando muito mais elevado do que os homens, em sua posição como Filho de Deus e em razão de seu ofício divino, poderiam ter querido manter os homens, mesmo os remidos, a relação comum de senhor e escravos.
– Mas não foi isso que Jesus fez.
V.15: Porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer.
– Jesus nos contou tudo o que ouviu do Pai.
– Dê amigo para amigo não tem segredo.
– Jesus disse: “Mas tenho-vos chamado amigos”.
– Amigo é aquele que ama, que demonstra afeto, amizade, benevolência.
– Jesus tem feito de nós seus amigos.
– O amigo é leal, que protege e faz o possível para ajudar sempre.
– Amizade verdadeira é aquela onde um pode confiar no outro acima de qualquer coisa.
– Amizade verdadeira é aquela que ambas as partes preocupam-se e zelam pela outra pessoa, independente da situação, do momento.
Ap. 3.20: Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e com ele cearei, e ele, comigo.
– Jesus está batendo na porta do seu coração, Ele quer entrar e fazer morada.
– Jesus quer ser seu amigo.
– Jesus é o amigo das horas incertas.
– Jesus é o amigo para todas as horas.
– Se os teus amigos aqui da terra falharem contigo, Jesus não falhará.
– Esse grande amigo o Senhor Jesus, deu a sua vida na cruz do calvário, por amor a você.
– Jesus prometeu estar conosco todos os dias até a consumação dos séculos.
– Deixe Jesus ser o seu amigo.

20/11/2021

Ainda que a Figueira Não Floresça

Hc. 3.17,18
Int.: O Profeta Habacuque, um dos 12 profetas menores do Antigo testamento, provavelmente vivendo nos dias da invasão babilônica de Jerusalém, escreveu este livro 2.600 anos atrás.
Este livro tão pequeno registrado no Antigo Testamento, que contém apenas três capítulos, tem impactado muitas vidas ao longo da história.
Habacuque pode ser chamado de o Profeta da Fé, pois ele viveu e nos ensinou o que é viver pela fé. Vemos o profeta Habacuque sendo citado no livro de Hebreus.
Hb. 10.38: Mas o justo viverá da fé; e, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele.
Sabemos que Martinho Lutero durante a reforma protestante também se inspirou no livro do Profeta Habacuque, assim como outros.
– Apesar de este livro ter sido escrito há muito tempo atrás, ele continua tão atual e a sua mensagem tão forte para os nossos dias.
– Habacuque foi contemporâneo do profeta Jeremias, e a situação do povo de Deus era muito difícil naquela época, o coração do povo estava cada vez mais distante do Senhor, e o pecado cada vez mais levava a nação a se corromper.
– No livro do Profeta Habacuque encontramos duas vozes, a primeira era a voz do Profeta que clama.
Hc. 1.2: Até quando, Senhor, clamarei eu, e tu não me escutarás? Gritarei: Violência! E não salvarás?
– Habacuque questionava a Deus, porque ele via as pessoas sofrendo, ele via os ímpios maltratando o justo, a violência crescendo cada vez mais, famílias sendo destruídas, e o profeta gritava: Deus salva a nação.
– A segunda voz que encontramos no livro do profeta Habacuque é a voz de Deus.
Hc. 1.5: Vede entre as nações, e olhai, e maravilhai-vos, e admirai-vos; porque realizo em vossos dias uma obra, que vós não crereis, quando vos for contada.
– O capítulo três é uma oração que o Profeta Habacuque fez a Deus.
– Habacuque pedia a Deus: “Aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos a notifica”.
– Habacuque fez uma oração de fé em Deus, para que Deus operasse sobre a nação de Judá.
I- Ainda Que a Figueira Não Floresça. (V. 17)
– A figueira foi utilizada por Jesus para falar da esterilidade espiritual e falta de fé.
Mt. 21.19: E, avistando uma figueira perto do caminho, dirigiu-se a ela, e não achou nela senão folhas. E disse-lhe: Nunca mais nasça fruto de ti. E a figueira secou imediatamente.
– Ela simboliza a nossa vida espiritual que precisa estar viva e produzindo frutos em todo o tempo, sob pena de secarmos, morrermos, e sermos arrancados da terra.
– O profeta Habacuque, mesmo vendo a falta de fé do povo não perdia a esperança de que Deus poderia transformar aqueles corações.
– A nação de Judá estava sem lei, e cheia de tirania.
– Os justos eram oprimidos.
– O povo vivia em pecado aberto.
– O povo adorava os ídolos.
– Oprimiam os pobres.
– Habacuque sabia que o dia era tenebroso.
– Habacuque sabia que esse pecado estava levando Jerusalém a sofrer uma invasão por inimigo forte.
– O profeta fez uma pergunta a Deus.
– O profeta não convocou uma comissão nem formou uma sociedade para resolver o problema.
– O profeta foi diretamente a Deus e declarou-lhe seu problema.
– Deus diz a Habacuque que não é indiferente à situação do seu povo.
– Como vai a sua produção de frutos para Jesus?
– Saiba que ainda que a sua figueira não esteja florescendo, continue crendo e Deus vai honrar a sua fé.
– Ainda que você diga não ter fé para crer em Jesus e entregar a sua vida a Ele.
– Deus pode colocar fé em seu coração e fazê-lo feliz.
– Basta você dizer sim para Jesus e convidá-lo para entrar na sua vida.
Sl. 37.3: Confia no Senhor e faze o bem; habitarás na terra e, verdadeiramente, serás alimentado.
V. 4: Deleita-te também no Senhor, e ele te concederá o que deseja o teu coração.
V. 5: Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele tudo fará.
– Deus é poderoso para mudar o teu cativeiro.
– Louve a Deus, mesmo que ainda a figueira não floresça.
II- Ainda Que o Produto da Oliveira Minta. (V. 17)
– A oliveira era nativa da Palestina e muito comum ali.
– Quando o povo de Israel entrou para tomar a terra prometida, havia muitas oliveiras ali.
– O fruto da oliveira é a azeitona, de onde se produz o azeite que serve para a unção, entre outras utilidades.
– Um fato curioso é que a oliveira é uma das poucas árvores capaz de atingir séculos de vida sem nunca adoecer.
– Daí a associação dela com a cura, a saúde a longevidade.
– Podemos dizer: Ainda que falte saúde, todavia podemos confiar em Deus.
– Pois Ele pode curar todas as nossas enfermidades.
Sl. 103.3: É ele que perdoa todas as tuas iniquidades e sara todas as tuas enfermidades.
– Deus é soberano, Ele tem o controle da vida.
Êx. 15.26: E disse: Se ouvires atento a voz do Senhor, teu Deus, e obrares o que é reto diante de seus olhos, e inclinares os teus ouvidos aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma das enfermidades, porei sobre ti, que pus sobre o Egito; porque eu sou o Senhor que te sara.
– A benção de Deus está condicionada a ouvir a voz do Senhor e a praticar os seus mandamentos.
– Você está precisando de cura?
– Tem alguém da sua família que está enfermo?
– Vamos orar e pedir a Deus a cura?
– Deus pode curar também a nossa alma e nos dar a vida eterna por meio de Jesus.
– Aquilo que impossível aos homens é possível a Deus.
Lc. 1.37: Porque para Deus nada é impossível.
– O nosso Deus é especialista nas coisas difíceis aos homens.
– Deus dizia para o profeta Habacuque: “Vede, e olhai, e maravilhai-vos, e admirai-vos; porque realizo em vossos dias uma obra, que vós não crereis, quando for contada”.
– Deus estava dizendo para Habacuque: Vou realizar uma obra grandiosa em vossos dias, que vocês ficarão espantados.
– Deus pode fazer muito mais daquilo que pedimos ou pensamos.
– Precisamos ter fé para crer nos milagres de Deus.
III- Ainda Que Nos Currais Não Haja Vacas. (V. 17)
– Com a invasão do exército babilônico em Jerusalém, toda a criação de animais foi levada como despojo e o povo ficou em completa pobreza e miséria, passando fome.
– Não tinha mais gado, não tinha mais leite de vaca para as crianças.
– O desespero começava a tomar conta das famílias.
– Aí o Profeta Habacuque convida o povo a continuar crendo em Deus, ainda que nos currais não houvesse mais gado.
Rm. 8.35: Quem nos separará do amor de Cristo? Atribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?
V. 37: Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.
V. 39: Nem altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.
– Tem gente que só busca a Deus nas dificuldades e, ao conquistar a benção, se esquece de Deus.
– Outros só querem as bênçãos de Deus, mas não querem o Deus da benção.
– Qual é a sua situação?
– Você deseja buscar o Deus da benção e ser abençoado por Ele?
– Ou só está interessado na benção?
Conclusão:
– O profeta Habacuque no sofrimento, declara a sua fé, dizendo que nada o faria abandonar a Deus.
– E ainda que viessem os problemas, todavia ele confiaria e se alegria no Deus da sua salvação.
– E você, tem feito do Senhor Jesus o Deus da sua salvação?
– Ainda que venham os problemas, declare a sua fé e confiança em Deus e você será um vencedor.
– Fale como o profeta Habacuque:
V. 18: Todavia, eu me alegrarei no Senhor, exultarei no Deus da minha salvação.

A Grandeza de Deus em Salvar o Homem

Ef. 2.4,5

Int.: Este capítulo dois de Efésios, Paulo mostra que a Salvação é pela graça de Deus. Uma dádiva de Deus para a humanidade. E que essa graça é gratuita, sem Deus cobrar nenhum preço do homem. Basta o homem aceitar pela fé o Senhor Jesus Cristo. Encontramos neste capítulo os elevados propósitos de Deus quanto ao destino humano. O propósito de Deus é salvar toda a humanidade.
I Tm. 2.4: Que quer que todos os homens se salvem e venham ao conhecimento da verdade.
Neste capítulo dois de Efésios, Paulo mostra-nos como os gentios estando num elevado estado de degradação no paganismo, participam das alturas excelsas do conhecimento de Cristo.
V.1: E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados.
– Aqui Paulo mostra que antes de encontrarmos com Cristo, estávamos mortos em ofensas e pecados.
– Estávamos mortos espiritualmente.
– Estávamos mortos em nossos pecados.
– Distantes de Deus e da vida eterna.
– Morto espiritualmente, é alguém sem vida espiritual, vivendo a vida natural, sem comunhão com Deus.
– O homem sem Deus, está morto espiritualmente.
– Estávamos mortos em nossos pecados.
– O pecado na vida do homem o distancia de Deus, e o leva a morte espiritual.
Rm. 6.23: Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor.
– O homem que vive no pecado está morto espiritualmente.
– E no versículo fala: “E vos vivificou”.
– Quer dizer: Deus nos deu vida espiritual em Cristo Jesus.
– Em Cristo Jesus nós ressuscitamos da morte espiritual.
– Em Cristo Jesus nós recebemos a vida eterna com Deus.
– O crente vivo espiritualmente tem comunhão com Deus.
– A coisa mais bela é que em Cristo nós recebemos a vida com Deus.
I Jo. 5.12: Quem tem o Filho, tem a vida; quem não tem o Filho de Deus, não tem a vida.
– A vida eterna não pode vir por nenhuma outra pessoa, somente por Jesus Cristo.
– Por isso que nós falamos, quem tem Jesus, tem tudo.
I- O Estado Degradante que Nos Encontrávamos.
V.2:
Em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência.
– A metáfora do ato de “andar” indica o estilo geral da conduta diária.
– Paulo fala: “Segundo o curso deste mundo”. A conduta passada nossa era exatamente de acordo com os cidadãos deste mundo.
– Como homens degenerados que éramos, seguíamos os padrões mundanos.
– Éramos mundanos, e não cidadãos da pátria celeste.
– Pervertíamos a santidade até mesmo conforme a entendíamos mediante a razão e a consciência.
– Paulo fala: “Segundo o príncipe das potestades do ar”. Quer dizer: Satanás como príncipe das potestades do ar, exerce influência maligna sobre a humanidade.
– A Bíblia fala que o mundo jaz em trevas.
– O homem sem Deus, anda segundo o curso deste mundo e segundo a influência de Satanás.
– Aqui no versículo fala: “Do espírito que opera nos filhos da desobediência”.
– Quem são esses filhos da desobediência?
– São todos aqueles que não obedecem à verdade, que não obedecem a Palavra de Deus.
V.3: Entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também.
– Veja, nós andávamos antes de conhecermos a Jesus, de acordo com os desejos da nossa carne e pensamentos.
– No versículo diz: “Fazendo a vontade da carne”.
– Isto é, obedecendo aos ditames da natureza humana caída e corrupta.
– Nós cumpríamos a vontade da natureza humana decaída, sem redenção.
-Éramos controlados pelo espírito humano próprio, e não pela vontade de Deus.
– Paulo fala: “Fazendo a vontade dos pensamentos”.
– Quer dizer: Pensávamos na maldade, e a púnhamos em prática.
– Éramos por natureza filhos da ira.
– Quer dizer: Filhos da desobediência.
II- Mas Deus.
– É aqui que eu quero chegar.
– A conjunção “Mas” denota oposição ao que foi dito anteriormente.
– É como Paulo falando: Porém, contudo, entretanto, todavia.
– Ele diz: Deus.
– Paulo está dizendo: Deus entrou na história da humanidade e mudou tudo.
– Não foi nenhum historiador, não foi nenhum cientista, não foi nenhum filósofo, não foi nenhum imperador ou político, foi Deus.
– Estamos aqui esta noite, porque Deus interveio e mudou o nosso estado.
– Deus entrou na história e nos providenciou o plano da salvação.
– Amados, o amor de Deus para conosco é tremendo; não podemos dimensionar esse amor.
I Jo. 4.8: Diz que Deus é amor.
– A essência de Deus é de amor.
V.4: Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia.
– Misericórdia no grego significa compaixão, dó, simpatia.
– Eu gosto da expressão: “Riquíssimo em misericórdia”.
– Quer dizer: Deus é muito rico em misericórdia.
– A misericórdia de Deus agiu para tirar o homem do seu estado de pecado.
– Deus teve compaixão de nós.
– As misericórdias de Deus são grandiosíssimas.
Lm. 3.22: As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim.
– Não importa quem seja a pessoa, o que ela tenha feito na vida, pode ter sido o pior pecador, como diz Paulo, mas mesmo assim a misericórdia de Deus o alcança.
V.4: Pelo seu muito amor com que nos amou.
– A misericórdia de Deus repousa em seu amor por todos os homens.
– Deus nos dá o supremo exemplo de altruísmo, ao dar o seu único filho, em resgate da nossa alma.
– Jesus Cristo foi o mais excelso exemplo humano de como devemos exercer esse amor entre os nossos semelhantes.
– Deus usa de misericórdia para conosco, por causa do seu amor.
– O amor põe a misericórdia em ação.
– A misericórdia retira a miséria; o amor confere a salvação.
III- A Salvação Vem Pela Graça de Deus.
V.5:
Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos).
– Quando ainda estávamos mortos em nossas ofensas, fomos alcançados pela graça de Deus.
– Aqui Paulo diz: “Nos vivificou juntamente com Cristo”.
– Quer dizer: Nos deu vida.
– Essa vida de Deus é exatamente aquela que haveremos de compartilhar na eternidade.
– Nesse versículo Paulo indica nossa participação na vida ressurreta de Cristo.
– Veja o milagre da graça divina: A ressurreição de Cristo implica em grande milagre.
– Amados, somente um poder imenso, o poder divino, é necessário para a salvação dos homens.
– O milagre da graça é o milagre da ressurreição.
– O que Deus operou em Cristo, operou em todos quantos estão unidos a ele. Por isso que Paulo fala: “Nos vivificou juntamente com Cristo”.
V.5: Pela graça sois salvos.
– Isso expressa uma verdade necessária, já que o homem morto espiritualmente, não pode recuperar sua vida perdida através dos seus próprios esforços.
– A recuperação precisa vir de fora, e precisa ser efetuada por uma poderosíssima força.
– O poder de ressuscitar um indivíduo espiritualmente morto vem de fora, da parte de Deus, e é uma força poderosíssima.
– No versículo tem o particípio perfeito: “Pela graça sois salvos”.
– Algo definido e já realizado, em forma de penhor, cujos resultados têm prosseguimento no presente.
– A graça da salvação é o bem maior que o ser humano pode alcançar.
– Graça é o livre favor de Deus em prol do homem.
– Esse livre favor divino é recebido mediante a fé.
– A graça opera por causa do amor de Deus e através do mesmo.
– A graça é divina, e não tem sua origem no homem.
– A graça é um decreto de Deus, embora isso não elimine o livre arbítrio humano.
– A graça assegura que a salvação será finalmente completada nos remidos. Daqueles que tiverem confiado em Cristo.

A Obra de Deus é Feita Por Homens Escolhidos Por Deus

Atos 15.40,41; 16.1-5

Int.- Lendo a respeito do ministério terreno de Jesus e também o ministério dos Apóstolos, concluímos que a obra de Deus é feita por homens escolhidos por Deus. Nesta passagem que lemos Paulo e Barnabé se separam no final da Primeira viagem missionária. Houve uma contenda entre Paulo e Barnabé a respeito de João Marcos que os tinha abandonado no inicio da Primeira viagem missionária. E Barnabé queria que Marcos agora fosse com eles e Paulo não aceitava por causa do abandono de Marcos. Paulo estava em Antioquia quando estas coisas aconteceram. E dali Paulo empreendeu a Segunda viagem missionária, tendo escolhido a Silas como companheiro.
I- Silas Um Homem Escolhido Por Deus.
– Quem era Silas?
– É bom sabermos quem está conosco fazendo a obra de Deus.
– Paulo escolheu Silas por direção de Deus, por ver nele a chamada de Deus e a unção do ministério.
– Silas era um crente experimentado, um profeta usado pelo Espírito Santo para animar e estimular as igrejas.
– Quando houve o Concílio de Jerusalém, foi determinado como deveriam se portar os gentios convertidos, Foram enviados Judas e Silas como profetas as igrejas, para exortar e confirmar os irmãos com a decisão do Concílio de Jerusalém.
– O nome Silas na versão romana é chamado de Silvano.
I Pe. 5.12: Por Silvano, vosso fiel irmão, como cuido, escrevi abreviadamente, exortando e testificando que esta é a verdadeira graça de Deus, na qual estais firmes.
– Pedro chama Silas aqui de fiel irmão.
– O obreiro será bem sucedido ser for fiel como servo de Deus.
– Silas seria excelente auxiliar para Paulo em seu esforço por fortalecer as igrejas do sul da Galácia que se encontravam em ambiente muito difícil.
– Desde que Silas era membro importante da igreja de Jerusalém, isso também ajudaria a mostrar às igrejas da Galácia a unidade existente entre Paulo e os líderes de Jerusalém, pondo assim, por terra, os argumentos dos judaizantes. Era, também, bastante conveniente o fato de Silas, como Paulo, ser cidadão romano.
– Os irmãos em Antioquia, os liberaram e os encomendaram, à graça de Deus.
– Assim, prosseguiram eles em seu caminho através da Síria e da Cílicia, confirmando as igrejas.
V.40: E Paulo, tendo escolhido a Silas.
– Paulo viu em Silas um homem escolhido por Deus.
– Paulo viu em Silas as características de um obreiro de Deus.
– Paulo viu em Silas:
1- Experiência na vida cristã.
2- Fidelidade na igreja e no evangelho.
3- O dom de profecia em seu chamado.
4- O bom nome diante dos crentes de Jerusalém.
– Paulo não teve dúvidas, esse será um bom obreiro para me ajudar no ministério.
II- Timóteo Um Homem Escolhido Por Deus.
– Paulo e Silas partiram encomendados pela igreja de Antioquia.
– Passaram pela Síria e Cilícia, confirmando as igrejas.
– Chegaram a Derbe e Listra.
– A Bíblia diz que estava ali certo discípulo por nome Timóteo, filho de uma judia que era crente, mas de pai grego.
V.2: Do qual davam bom testemunho os irmãos que estavam em Listra e em Icônio.
V.3: Paulo quis que este fosse com ele.
– Paulo viu em Timóteo um homem escolhido por Deus.
– Paulo viu o testemunho e as obras daquele discípulo de Cristo, Timóteo.
– Paulo chamou Timóteo para com juntamente Silas fosse com ele nessa segunda viagem missionária.
– Nesta passagem nós encontramos a chamada de Timóteo como obreiro de Deus.
– Timóteo teve uma influência familiar muito forte na formação do seu caráter cristão.
II Tm. 1.5: Trazendo à memória a fé não fingida que em ti há, a qual habitou primeiro em tua avó Loíde e em tua mãe Eunice, e estou certo de que também habita em ti.
– A fé e a educação dadas por sua mãe e por sua avó produziram um grande efeito no jovem Timóteo.
– Elas o treinaram nas Escrituras desde a sua mais tenra infância.
V.2: Do qual davam bom testemunho os irmãos que estavam em Listra e em Icônio.
– Neste versículo vemos que os irmãos crentes de Listra, bem como da vizinha cidade de Icônio, davam bom testemunho em favor de Timóteo.
– Isto mostra claramente que Deus lhe dera um ministério espiritual em ambas às cidades, tanto sua vida como seu ministério se constituíam em benção para as assembleias locais.
I Tm. 1.2: A Timóteo, meu verdadeiro filho na fé: graça, misericórdia e paz da parte de Deus, nosso Pai, e do Cristo Jesus, nosso Senhor.
– É bem provável que Timóteo tenha se convertido pelo ministério de Paulo por ocasião de uma de suas visitas anteriores a Listra.
– Paulo queria tirar Timóteo da igreja de Listra para proporcionar-lhe mais preparo, bem como ajudá-lo no ministério de suas viagens missionárias.
– Timóteo teve uma função relevante no restante da segunda viagem missionária.
– Quando Paulo foi forçado a deixar a Beréia por causa do tumulto iniciado pelos judeus da Tessalônica, Silas e Timóteo foram deixados para trás com o objetivo de fortalecer o trabalho na Macedônia.
At. 17.14: No mesmo instante, os irmãos mandaram a Paulo que fosse até o mar, mas Silas e Timóteo ficaram ali.
– Como é bom ter obreiros fiéis a qual lhes possamos confiar uma missão.
– Paulo podia confiar em Silas e Timóteo para cuidar da igreja na Macedônia.
– Depois de se juntarem novamente em Atenas, Paulo enviou Timóteo aos crentes em Tessalônica para firmá-los e encorajá-los a manter a fé.
– Mais tarde, na terceira viagem missionária, Timóteo é mencionado como membro do grupo que acompanhou Paulo por toda a costa da Ásia Menor em direção a Jerusalém.
– O obreiro Timóteo também aparece como companheiro de Paulo durante sua prisão em Roma.
Fl. 1.1: Paulo, prisioneiro de Jesus Cristo, e o irmão Timóteo, ao amado Filemom, nosso cooperador.
– Como é bom ter obreiros ao nosso lado pronto para toda a obra.
– Seja em passar por momentos bons, sejam para enfrentar lutas e privações.
– Paulo podia contar com Timóteo para toda obra.
– As características mais fortes de Timóteo eram sua sensibilidade, afeição e lealdade.
– Na história da Igreja mostra que Timóteo foi o primeiro bispo de Éfeso.
– O que eu quero destacar nesta passagem é a escolha e visão de Paulo, na escolha de Silas e Timóteo para o ministério, para lhe acompanharem na viagem missionária.
– Tanto Silas como Timóteo não colocaram empecilho para deixarem tudo e acompanharem Paulo no ministério.
– Quantos obreiros arrumam pretextos para não fazerem a obra de Deus.
– Alguns dizem que a família não lhe compreende e o impede.
– Outros dizem que estão trabalhando e não tem tempo para a obra de Deus.
– Outros não tem fé suficiente para fazer a obra de Deus.
– O obreiro que tem a chamada verdadeira de Deus, se disporá com alegria para fazer a obra de Deus.
– O obreiro que tem a chamada verdadeira sabe que o Deus que o chamou, cuidará da sua família e do seu sustento.
– Essa chamada do obreiro não é feita pelo homem, mas é feita por Deus.
Ef. 4.11: E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores.
– Aqui no versículo diz: “E ele mesmo deu”.
– É Deus quem chama e capacita o obreiro para o ministério.
– O obreiro que não tem a chamada de Deus, no momento difícil não suportará a luta e entregará os pontos.
– Estamos passando no Brasil um momento muito difícil com essa pandemia, e agora está mostrando os verdadeiros obreiros de Deus.
– O verdadeiro obreiro de Deus não se assusta e nem se amedronta em meio a essa pandemia que estamos passando.
– Porque esse obreiro sabe que a Igreja é de Deus, e Deus cuida dos seus.
– O verdadeiro obreiro sabe que a Igreja de Deus não se acabará em meio às provações.
– Um ou outro crente que não tem uma fé firme no Senhor, pode até se desviar, mas a grande maioria dos crentes continuará firme em Deus.
Is. 41.6: Um ao outro ajudou e ao seu companheiro disse: Esforça-te.
– Na hora difícil um obreiro estende a mão a outro obreiro.
III- A Obra de Deus é Feita Por Homens Escolhidos Por Deus.
Hb. 5.4: E ninguém toma para si esta honra, senão o que é chamado por Deus, como Arão.
– A chamada do obreiro consiste num chamado de Deus na sua vida.
– Aqui no versículo diz: “Que ninguém toma para si esta honra, se não for chamado por Deus”.
– Não tem como a pessoa se fazer de obreiro para trabalhar no Reino.
– Não vai dar certo, não terá a benção de Deus.
– Jesus falou sobre isso em seu ministério terreno.
Jo. 10.12: Mas o mercenário, que não é pastor, de quem não são as ovelhas, vê vir o lobo, e deixa as ovelhas, e foge; e o lobo as arrebata e dispersa.
V.13: Ora, o mercenário foge, porque é mercenário e não tem cuidado das ovelhas.
– Jesus foi bem claro aqui, o obreiro que não tem a chamada de Deus, na hora da luta, na hora da prova, na hora da dificuldade ele foge.
– Quem não tem chamada não aguenta a prova que vem no ministério.
– Quem é o obreiro mercenário?
– É aquele que trabalha por algum interesse pessoal, ou por dinheiro, ou por fama e poder.
– O verdadeiro obreiro chamado por Deus, ama a obra de Deus e os salvos.
– O verdadeiro obreiro de Deus é abnegado, se esforça para fazer a obra de Deus.
– O verdadeiro obreiro de Deus se dedica de corpo e alma pelo Reino de Deus.
Jr. 3.15: E vos darei pastores segundo o meu coração, que vos apascentem com ciência e com inteligência.
Conclusão: O chamado de Deus na vida do obreiro é um verdadeiro privilégio, para fazer a obra de Deus.
– E aquele que é chamado deve saber que na obra de Deus terá espinhos e lutas.
– O obreiro não tem somente gozo e satisfação, tem também batalhas, abatimentos, desânimos e perseguições.
II Tm. 2.3: Sofre, pois, comigo, as aflições, como bom soldado de Jesus Cristo.
– O obreiro é um soldado de Jesus Cristo.

Espelhos da Glória de Deus                               

II Co. 3.18

Int.: O Apóstolo Paulo, autor de várias epístolas contidas na Bíblia inclusive 2 Coríntios, é usado por Deus nessa passagem para nos comparar com espelhos. Qual é a característica especial desse artefato que leva Paulo a fazer essa analogia? O espelho é um aparato que usamos no dia a dia, cuja característica mais especial é a capacidade de reflexão. Deus nos comparou com espelhos, porque está á procura de pessoas que reflitam a glória dele nesta terra. Ele quer usar as nossas vidas como instrumento para fazer maravilhas e testemunhar a respeito de Cristo para este mundo.
I- Em Cristo, Vemos Uma Série de Atitudes que Glorificam a Deus e Trazem Vidas Para o Reino de Deus.
Por onde Cristo passava, multidões eram alcançadas pelo poder de Deus e viam milagres inexplicáveis: paralíticos andavam, o milagre da multiplicação dos pães, doentes há muito tempo eram curados, mortos ressuscitavam.
Jesus, através de Sua Palavra, propôs um novo caminho: Ele é o caminho, a verdade e a vida. Todos que estão cansados e oprimidos podem ir até Ele e serão aliviados de suas opressões.
O desafio de Deus é que sejamos espelhos preparados para refletir a vida de Jesus nessa terra, testemunhando a respeito de Seus feitos e sendo usados por Ele para fazer coisas ainda maiores.
Porém, para que o espelho da sua vida reflita eficazmente a imagem de Cristo, é necessário verificar três situações:
1- Precisamos Estar Com a Cara Descoberta.
– Para refletir a imagem de Cristo, precisamos estar com o rosto descoberto.
Se colocarmos um pano sobre o espelho, ele não irá refletir nenhuma imagem. O pano pode até ser bonito e chamar a atenção das pessoas, mas a principal característica do espelho será perdida.
Nós não podemos usar máscaras! Muitas vezes, nos escondemos atrás de máscaras para passar uma imagem que não é real em nossas vidas.
Temos comportamentos que achamos ser corretos na igreja, fingimos que está tudo bem, mas basta que alguém se aproxime um pouco mais para perceber que não há reflexão, há sim imitação.
– As pessoas do mundo não querem ver máscaras em nossas vidas. A nossa máscara não pode alterar a vida delas, mas o poder de Deus sim! Devemos retirar as máscaras e assumirmos as nossas fraquezas diante de Deus.
II Co. 12.9: E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo.
Deus quer se mostrar forte nas nossas fraquezas! Ele quer que dependamos dele e o poder para refletir a Sua imagem será derramado sobre as nossas vidas.
2- Precisamos Se Espelhos Limpos.
Para refletir plenamente uma imagem, o espelho precisa estar limpo. Experimente ver seu rosto no espelho do banheiro após tomar aquele banho quente. É impossível!
Normalmente, quando retiramos a máscara, o pano de cima do espelho, encontramos por baixo um espelho sujo.
Nos envolvemos com coisas que desagradam a Deus: amizades erradas, desobediência, inveja, cobiça.
– Mas temos um Deus que nos ama e nos perdoa.
I Jo. 1.9: Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.
Precisamos nos achegar ao nosso Deus que é fiel e justo, confessar os nossos erros e Ele irá nos purificar de todo o pecado. E a partir daí, precisamos tomar um outro rumo, um outro tipo de comportamento em nossas vidas!
– Devemos nos vestir com o novo homem, segundo a imagem de Cristo.
Cl. 3.10: E vos vestistes do novo, que se renova para o conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou.
3- Precisamos Permanecer Olhando Para Jesus.
Em determinados momentos, em tempos de dificuldades ou mesmo quando está tudo bem, deixamos de olhar para Jesus.
– Se você tirar o espelho de perto da fonte de luz, ele não conseguirá refletir!
– Nós, como bons filhos e que queremos refletir a imagem do Senhor, não podemos nos afastar dele.
– Pelo contrário, precisamos estar sempre em contato com Ele, sendo tocados e ensinados pela sua presença. O nosso relacionamento com Deus precisa ser diário.
Hb. 12.2: Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se a destra do trono de Deus.
– Jesus é o nosso exemplo, a quem nós devemos espelhar.
– Jesus é a razão da nossa salvação e da nossa nova comunhão com Deus.
– Quando espelhamos a Jesus, o nome de Deus é glorificado na terra.
– Olhamos para Jesus, porque é dele que vem a nossa vitória e a luz de Deus para a nossa vida.
Deus deseja usar as nossas vidas muito mais do que tem usado. Ele quer que a Sua vida esteja em nós, os Seus sonhos, a Sua maneira de ver, de pensar, de agir.
À medida que refletimos a imagem de Cristo, somos transformados e nos tornamos mais parecidos com Ele.
– Somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.
– É o Espírito Santo que opera essa transformação e manifesta a glória de Deus em nós.
Esse deve ser o nosso objetivo: sermos a cada dia mais parecidos com Jesus!
– Deus quer te usar como espelho de Sua luz no meio das trevas deste mundo em que vivemos.
– Na sua casa, na sua rua, entre os seus amigos, a luz de Cristo deve brilhar em você e atrair pessoas para mais perto de Deus.
– Deus quer que nós reflitamos a sua glória.
Mt. 5.16: Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.
– O crente através das suas obras e atitudes deve glorificar a Deus.
– No mundo o crente é observado pelas pessoas nas suas atitudes.
– O crente é a luz de Deus neste mundo.
Mt. 5.14: Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte.
– Em meio às densas trevas deste mundo, nós como servos de Deus, somos luz que alumia o mundo.
Fp. 2.15: Para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo.

O Messias Sofre, Mas Triunfa

Sl. 22.1

Int.: Não sabemos o momento exato em que Davi compôs o Salmos 22, mas a citação dele por Jesus na cruz é profética, e nos ajuda a entender o seu significado como parte da mensagem eterna do evangelho de Cristo. O Salmos reflete os pensamentos de Davi quando perseguido por Saul, mas ganha uma força maior quando vinculado ao sofrimento de Jesus. A angústia do sofredor é severa, mas temporária, pois ele olha para frente com confiança em Deus, sabendo da sua aceitação e da certeza do seu lugar na presença de Deus. O título do Salmos diz: O Messias sofre, mas triunfa.
– Jesus morreu na cruz do calvário, mas ressuscitou ao terceiro dia e triunfou sobre o pecado e a morte.
Quando Jesus estava pregado na cruz, Ele pronunciou as palavras: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”
– Deus deixou seu Filho Jesus Cristo só naquele momento, por causa dos nossos pecados.
V.6: Mas eu sou verme, e não homem, opróbrio dos homens e desprezado do povo.
– Davi sentiu o que Jesus sentiu na cruz do calvário.
V.7: Todos os que me veem zombam de mim, estendem os lábios e meneiam a cabeça.
– Jesus foi desprezado, abandonado e zombado pelos homens na cruz do calvário.
Is. 53.3: Era desprezado e o mais indigno entre os homens; homem de dores e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum.
– Estava profetizado que Jesus passaria por esse desprezo na cruz do calvário.
– Isso aconteceu com Jesus por causa dos nossos pecados que estavam sobre Ele.
– Os inimigos de Jesus naquele dia até usaram as palavras desse Salmos nas suas tentativas de humilhá-lo.
V.8: Confiou no Senhor, que o livre; livre-o, pois nele tem prazer.
– As autoridades dos judeus olharam para Jesus na cruz e falaram: “Confiou em Deus; pois venha livrá-lo agora, se, de fato, lhe quer bem”.
V.16: Traspassaram-me as mãos e os pés.
– A descrição se enquadra no modo de execução por crucificação.
– Até as ações dos soldados que crucificaram Jesus foram mencionadas nessa profecia escrita mil anos antes do fato.
V.18: Repartem entre si os meus vestidos e lançam sortes sobre a minha túnica.
– O valor profético deste Salmos é grandioso.
– Este Salmos se divide em duas partes principais.
– Os primeiros 21 versos apresentam o apelo do Messias sofredor a Deus, o único capaz de livrá-lo.
– Os últimos 10 versos destacam os resultados do livramento de Deus em oferecer a mensagem salvadora às nações.
– Alguns versos deste Salmos merecem destaque.
– Mesmo usando a linguagem que reflete a sua agonia, o Messias não questiona a posição nem o poder de Deus.
V.3: Porém tu és Santo, o que habitas entre os louvores de Israel.
– Mesmo nos momentos mais difíceis, nunca devemos levantar acusações contra Deus ou questionar sua soberania.
– Sempre devemos manter a fé em Deus.
V.9: Mas tu és o que me tiraste do ventre; o que me preservaste estando ainda aos seios de minha mãe.
– Considerando sua situação da perspectiva humana, o Sofredor se vê como um homem fraco cercado por feras.
– Ele descreve os malfeitores que o cercam como muitos touros, cães, búfalos e o leão que despedaça enquanto os ossos e o coração dele falecem.
V.15: A minha força se secou como um caco, e a língua se me pega ao paladar; e me puseste no pó da morte.
– Mas Ele entende que Deus é o único capaz de salvá-lo.
V.19: Mas tu, Senhor, não te alongues de mim; força minha, apressa-te em socorrer-me.
– Davi, no Salmos 22, não somente profetizou sobre o sofrimento de Cristo na cruz do Calvário, mas também olhou para o efeito da sua vitória sobre a morte.
– Jesus venceu a morte.
– Ele ressuscitou e subiu para seu lugar exaltado à destra do Pai.
– Jesus reina e oferece proteção e segurança eterna para aqueles que se convertem a Ele.
– Todos nós temos o privilégio de podermos conhecer e honrar o Senhor e Salvador.
V.26: Louvarão ao Senhor os que o buscam.
– O nosso Salvador, o Messias, o Senhor Jesus, sofreu na cruz por nós, mas triunfou.
– O plano de Deus para a nossa salvação foi consumado em Jesus Cristo.
V.27: Todos os limites da terra se lembrarão e se converterão ao Senhor; e todas as gerações das nações adorarão perante a tua face.
– Essa profecia tem se cumprido em todas as nações da terra.
– O Evangelho de Cristo tem sido pregado em todas as nações da terra.
Mt. 24.14: E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes, e então virá o fim.
– Jesus Cristo anunciou essa profecia do cumprimento da Palavra de Deus.
– A Igreja de Cristo que somos nós, temos a obrigação de pregar o Evangelho de Cristo por todo o mundo.
– Jesus já deu essa ordem à nós: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda a criatura”.
– Deus é soberano e tem o domínio sobre todas as nações da terra.
V.28: Porque o reino é do Senhor, e ele domina entre as nações.
– Deus está no controle de tudo o que ocorre na terra.
– Até mesmo nessa pandemia, Deus está vendo tudo, Deus está no controle de nossas vidas.
– Não é porque a pandemia se alastrou pelo mundo todo, que Deus não está vendo e está controlando.
– Essa pandemia faz parte do princípio de dores, profetizado por Jesus em Mateus 24.
– São sinais da eminente volta de Jesus para buscar a sua Igreja.
– Deus é justo e reto, a humanidade está colhendo o que tem plantado.
Conclusão: Jesus veio a esta terra e cumpriu o plano redentor do Pai, para a salvação da humanidade.
– Jesus sofreu e morreu na cruz por nossos pecados.
– Jesus ressuscitou ao terceiro dia e está assentado a destra do Pai, intercedendo por nós.
– Em Cristo nós somos mais que vencedores por aquele que nos amou.
– Estamos neste mundo, mas Jesus está conosco para nos dar vitória.
– Enfrentamos dificuldades, mas vencemos com Cristo.