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Missões

Conheça os 62 países da janela 10 / 40 na ilustração abaixo:

Janela 10 / 40

Janela 10 / 40 é uma área que se estende desde o oeste da África até ao leste da Ásia, e é comparada a uma janela retangular, estando entre 10 e 40 graus ao norte da linha do equador. É a região menos evangelizada do mundo, e habita nela 66% da população mundial, que ocupa 33% da área total do planeta, compreendendo 62 países. Os dois maiores países do mundo, em número de habitantes, encontram-se nessa área: China e Índia. Os dois juntos representam cerca de 33% da população da terra.

Existe muita hostilidade por parte das autoridades religiosas e políticas em grande parte da Janela 10/40 por falta de conhecimento de Cristo . Eles se sentem ameaçados com medo de que o cristianismo diminua o seu poder.


Localização: Golfo Pérsico
0,5% de Cristãos evangélicos
Predominante: Muçulmanos Xiitas
e alguns Sunitas
Evangelismo Proibido

Localização: Leste da África
0,1% de Cristãos evangélicos
Predominante: Muçulmanos Sunitas
Evangelismo Proibido

Localização: Oriente Médio
4,3% de Cristãos evangélicos
Predominante: Muçulmanos Xiitas
e alguns Sunitas
Evangelismo Permitido

Localização: Oeste da África
0,9% de Cristãos evangélicos
Predominante: Muçulmanos e algumas Crenças Tradicionais
Evangelismo Permitido 

Localização: Oeste da África
17% de Cristãos evangélicos
Predominante: Muçulmanos e
alguns Animistas
Evangelismo Restrito

Localização: Golfo Pérsico
0,7% de Cristãos evangélicos
Predominante: Muçulmanos Sunitas e alguns Xiitas
Evangelismo Proibido 

Localização: Leste
da Ásia
0,001% de Cristãos evangélicos
Predominante: Muçulmanos e alguns Ortodoxos Russos
Evangelismo Restrito 

Localização: Norte
da África
0,001% de Cristãos evangélicos
Predominante: Muçulmanos Sunitas
Evangelismo Proibido

Localização: Norte
da África
0,1% de Cristãos evangélicos
Predominante: Muçulmanos Sunitas
Evangelismo Proibido

Localização: Golfo Pérsico
0,5% de Cristãos evangélicos
Predominante: Muçulmanos Xiitas
e alguns Sunitas
Evangelismo Restrito

Localização: Oeste
da África
1,2% de Cristãos evangélicos
Predominante: Animistas e alguns Muçulmanos
Evangelismo Restrito

Localização: Leste da Ásia
0,5% de Cristãos evangélicos
Predominante: Não religiosos(Ateus) e Crenças Tradicionais
Evangelismo Proibido

Localização: Sudoeste da Ásia
1,9% de Cristãos evangélicos
Predominante: Budistas
Evangelismo Restrito

Localização: Oriente Médio
0,8% de Cristãos evangélicos
Predominante: Muçulmanos Sunitas
Evangelismo Restrito

Localização: Ásia Central
2% de Cristãos evangélicos
Predominante: Muçulmanos e alguns Hindus
Evangelismo Restrito

Localização: Sul da Ásia
2% de Cristãos evangélicos
Predominante: Muçulmanos, alguns Budistas e Hindus
Evangelismo Restrito

Localização: Ásia Central
0,5% de Cristãos evangélicos
Predominante: Hindus
e alguns Budistas
Evangelismo Restrito

Localização: África do Norte
0,0% de Cristãos evangélicos
Predominante: Muçulmanos Sunitas
Evangelismo Proibido 

Localização: Leste
da África
0,03% de Cristãos evangélicos
Predominante: Muçulmanos Sunitas
Evangelismo Proibido

Localização: Oriente Médio
0,4% de Cristãos evangélicos
Predominante: Muçulmanos Sunitas
Evangelismo Restrito

Localização: Oriente Médio
0,4% de Cristãos evangélicos
Predominante: Muçulmanos Sunitas
Evangelismo Restrito

Localização: Sudoeste da Ásia
0,6% de Cristãos evangélicos
Predominante: Budistas e Crenças Tradicionais
Evangelismo Restrito

Localização: Leste
da Ásia
3% de Cristãos evangélicos
Predominante: Folclórica Chinesa e alguns Sunitas
Evangelismo Permitido

Localização: Leste da Ásia
0,003% de Cristãos evangélicos
Predominante: Muçulmanos e alguns Ortodoxos Russos
Evangelismo Restrito

Localização: Centro-Norte da Ásia
0,1% de Cristãos evangélicos
Predominante: Não religiosos(Ateus) e Crenças Tradicionais
Evangelismo Restrito

Localização: Golfo Pérsico
5% de Cristãos evangélicos
Predominante: Muçulmanos Sunitas
e alguns Xiitas
Evangelismo Restrito

Localização: Oriente Médio
0,35% de Cristãos evangélicos
Predominante: Judeus e alguns Muçulmanos
Evangelismo Restrito

Localização: Oeste da África
3% de Cristãos evangélicos
Predominante: Animistas e alguns Muçulmanos
Evangelismo Restrito

Localização: Oeste da Ásia
0,5% de Cristãos evangélicos
Predominante: Muçulmanos Sunitas
e alguns Xiitas
Evangelismo Restrito 

Localização: Leste da Ásia
4% de Cristãos evangélicos
Predominante: Não religiosos (Ateus) e Folclóricos Chineses
Evangelismo Restrito

Localização: Golfo Pérsico
0,007% de Cristãos evangélicos
Predominante: Muçulmanos Sunitas
Evangelismo Proibido

Localização: Centro Sul Asiático
0,0% de Cristãos evangélicos
Predominante: Muçulmanos Sunitas
Evangelismo Proibido

Localização: Sul
da Europa
5% de Cristãos evangélicos
Predominante: Ortodoxos e alguns Muçulmanos
Evangelismo Restrito

Localização: Leste
da Ásia
0,2% de Cristãos evangélicos
Predominante: Muçulmanos Sunitas
e alguns Xiitas
Evangelismo Restrito 
 

Localização: Sul da Ásia
0,05% de Cristãos evangélicos
Predominante: Budistas
Evangelismo Restrito

Localização: Oeste da China
0,02% de Cristãos evangélicos
Predominante: Budistas
Evangelismo Restrito

Localização: Norte da África
0,0% de Cristãos evangélicos
Predominante: Muçulmanos
Evangelismo Proibido

Localização: Norte da África
0,01% de Cristãos evangélicos
Predominante: Muçulmanos Sunitas
Evangelismo Proibido

Localização: Sudoeste da Ásia
0,6% de Cristãos evangélicos
Predominante: Muçulmanos e alguns Budistas
Evangelismo Restrito

Localização: Leste da Ásia
0,001% de Cristãos evangélicos
Predominante: Muçulmanos e alguns Ortodoxos Russos
Evangelismo Restrito  

Localização: Ásia Central
1% de Cristãos evangélicos
Predominante: Hindus e alguns Muçulmanos
Evangelismo Restrito

Localização: Golfo Pérsico
0,007% de Cristãos evangélicos
Predominante: Muçulmanos Sunitas
Evangelismo Proibido

Localização: Leste
da Ásia
0,003% de Cristãos evangélicos
Predominante: Muçulmanos Sunitas
Evangelismo Restrito

Localização: Leste
da Ásia
3% de Cristãos evangélicos
Predominante: Muçulmanos Sunitas
e alguns Animistas
Evangelismo Restrito

Localização: Oriente Médio
0,01% de Cristãos evangélicos
Predominante: Muçulmanos Sunitas
Evangelismo Proibido

Localização: Sudoeste da Ásia
0,3% de Cristãos evangélicos
Predominante: Budistas
Evangelismo RestritoLocalização: Sudoeste da Ásia
0,3% de Cristãos evangélicos
Predominante: Budistas
Evangelismo Restrito

Localização: Oeste
da África
0,1% de Cristãos evangélicos
Predominante: Muçulmanos Sunitas
Evangelismo Restrito

Localização: Oeste da Ásia
0,03% de Cristãos evangélicos
Predominante: Muçulmanos Sunitas
Evangelismo Restrito

Localização: Ásia Central
0,9% de Cristãos evangélicos
Predominante: Budistas, alguns Hindus e Muçulmanos
Evangelismo Restrito

Localização: Sudoeste da Ásia
4% de Cristãos evangélicos
Predominante: Budistas e alguns Muçulmanos
Evangelismo Permitido  

Localização: Norte da África
0,1% de Cristãos evangélicos
Predominante: Muçulmanos Sunitas
Evangelismo Proibido

Localização: Leste Asiático
0,001% de Cristãos evangélicos
Predominante: Muçulmanos e alguns Ortodoxos Russos
Evangelismo Restrito 

Localização: Ásia Central
0,3% de Cristãos evangélicos
Predominante: Budistas e alguns Muçulmanos
Evangelismo Restrito

Localização: Golfo Pérsico
0,1% de Cristãos evangélicos
Predominante: Muçulmanos
Evangelismo Proibido

Localização: Leste
da Ásia
0,004% de Cristãos evangélicos
Predominante: Muçulmanos e alguns Ortodoxos Russos
Evangelismo Restrito

Localização: Oeste
da África
0,75% de Cristãos evangélicos
Predominante: Muçulmanos e alguns Animistas
Evangelismo Restrito

Localização: Leste
da África
10% de Cristãos evangélicos
Predominante: Ortodoxos, Sunitas e Crenças Tradicionais
Evangelismo Permitido 

Localização: Norte da Ásia
0,01% de Cristãos evangélicos
Predominante: Muçulmanos e
alguns Hindus
Evangelismo Restrito 

Localização: Leste
da Ásia
0,3% de Cristãos evangélicos
Predominante: Shinto
/ Budistas
Evangelismo Permitido 

Localização: Oriente Médio
0,1% de Cristãos evangélicos
Predominante: Muçulmanos Sunitas e alguns Xiitas
Evangelismo Proibido

Localização: Golfo Pérsico
1,5% de Cristãos evangélicos
Predominante: Muçulmanos e alguns Hindus
Evangelismo Proibido

Localização: Oeste da África
0,1% de Cristãos evangélicos
Predominante: Muçulmanos Sunitas e alguns Animistas
Evangelismo Restrito

Missionários

Espanha

Gui Equatorial

Miss. Esther de Souza
missionaria_esther@hotmail.com

Guiné-Bissau

Miss.Aldir Firmino e Família
missaoafrica.aldir@hotmail.com

Culto Missionário

O Culto Missionário em nossa igreja é realizado todos os meses, no terceiro Sábado de cada mês. Onde falamos sobre um país em especial, apresentamos dados gerais, mostramos slides e contamos um pouco da história e situação religiosa daquele país e intercedemos.
Todos estão convidados para participar do culto missionário.
Venha e traga seus amigos, a obra de Deus precisa de homens dispostos ao aceitar o “Ide”,
Seja  orando, sustentando, ou indo.

Disse Jesus, Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estarei convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.
Mateus 28.18,20

“Missões” tem sido a palavra mais ouvida atualmente em nossos círculos. Não seria um exagero, perguntam alguns? Por que se fala tanto em missões, ultimamente? Talvez a pergunta deveria ser: por que não se falou mais em missões anteriormente? O espírito missionário precisa caracterizar a Igreja se ela quiser ser igreja de Cristo. Não se concebe uma igreja viva, dinâmica e crescente, sem o espírito missionário. Ele faz parte da própria natureza da igreja, como agente do reino de Deus. Propagar as boas novas do Evangelho, ser o sal da terra e a luz do mundo, influenciar a sociedade, tudo isso é tarefa da igreja como corpo vivo, como agente transformador. A igreja é enviada ao mundo por Cristo assim como Cristo foi enviado ao mundo pelo Pai. É o que se entende por “apostolado da igreja”. Jesus disse na Sua oração sacerdotal: “Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo” (João 17:18). Por isso, queremos dar algumas respostas à questão em epígrafe: Por que Missões?

1. Porque é um mandamento de Cristo
Os mandamentos de Cristo não são sem propósito nem arbitrários. Eles têm uma razão, uma finalidade. Mas isto será visto depois. Aqui queremos apenas estabelecer o argumento de que não nos cabe discutir uma ordem superior. Se ensinamos aos nossos filhos que não é legítimo questionar ordens de  superiores, sejam dos próprios pais ou de professores, patrões, governos, etc, porque a autoridade sobre nós constituída é ministro de Deus (Rm 13:1-2; Ef 6:1-2, 5-7, etc), com que direito podemos questionar um mandamento emanado do próprio Senhor da igreja?
Aos apóstolos e discípulos Seus, Jesus disse: Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século (Mt 28:19-20). É verdade que esta ordem foi dada primeiramente aos apóstolos e alguns dos aspectos nela envolvidos dizem respeito mais particularmente a eles, como os que iriam estabelecer a igreja neotestamentária e dar-lhe organização formal. Batizar os primeiros discípulos e ensinar-lhes “a guardar todas as coisas” que Jesus tinha ordenado só os apóstolos poderiam fazer, porque só eles receberam essa autoridade e só eles receberam de Jesus  os ensinamentos, tanto aqueles que Ele lhes tinha dado pessoalmente, durante Seu ministério terreno, como os que deu mais tarde, por revelação do Espírito Santo, para que escrevessem as Escrituras do Novo Testamento. Jesus tinha prometido isso a eles, conforme João 14:26: mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito”  e 16:12-14: Tenho ainda muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora;  quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir.  Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar.
Os apóstolos estabeleceram a igreja com oficiais e governo e a implantaram em, praticamente, todas as regiões do mundo conhecido. Não só nos campos mencionados em Atos dos Apóstolos e nas epístolas, mas conforme a tradição,  em vários outros lugares como a Índia, a Etiópia, etc, etc. A partir dos apóstolos, o trabalho missionário passou a ser função essencial da igreja, parte da sua própria natureza. É interessante que não encontramos os apóstolos dando um outro mandamento, semelhante ao de Cristo, em seus escritos. Encontramos sim, o testemunho de que estavam cumprindo a sua tarefa de “pregar”, porque esse foi o mandamento que receberam (cf. At 5:42; 16:6; Rm 15:20; 1 Co 1:17; 9:16; 2 Co 2:12; Ef 3:8, Tt 1:3etc.). Mas nem por isso a igreja do período apostólico deixou de ser missionária. Em Atos 8:4 lemos que, entrementes, os que foram dispersos iam por toda parte pregando a palavra. A igreja não precisou de outro mandamento. Entendeu que aquele, dado aos apóstolos, se aplicava a ela também e apenas seguiu o exemplo dos que iniciaram e estabeleceram esse trabalho. Isto também não quer dizer que os apóstolos não ensinaram a igreja sobre a sua tarefa de agente do Reino. Paulo ordenou a Timóteo que ensinasse a homens fiéis que pudessem, por sua vez, ensinar a outros:  E o que de minha parte ouviste através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e também idôneos para instruir a outros ( 2Tm 2:2). É assim que a igreja vem aprendendo e transmitindo o ensinamento de Cristo. Pedro disse que nossa tarefa, como raça eleita e sacerdócio santo, é proclamar as virtudes de Deus: Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz (1 Pd 2:9). A igreja só pode cumprir sua tarefa de ensinar a outros e proclamar as virtudes daquele que a redimiu se estiver presente entre os homens, em todos os lugares, e essa presença se faz através da sua expansão. E a sua expansão foi o motivo da ordem  “Ide e fazei discípulos de todas as nações”.

2. Porque é um meio de se chegar à fé e de expandir a igreja
A Bíblia diz que os que invocarem o nome do Senhor serão salvos, mas diz também que para alguém invocar precisa primeiro crer e que para alguém crer precisa primeiro ouvir e que para alguém ouvir é preciso haver quem pregue e que para haver quem pregue é preciso haver quem envie (Rm 10:13-15). É a cadeia da evangelização e da obra missionária. Na base dessa cadeia está o Senhor Deus, que enviou o Senhor Jesus, que enviou a Sua igreja, que envia os seus pregadores.
Este é o caminho de Deus para trazer os Seus escolhidos à fé: a pregação. A pregação pressupõe um pregador e um pregador pressupõe uma igreja que o envie. Só a igreja do Senhor Jesus pode enviar pregadores. Só ela tem essa legitimidade. Por isso, missão é tarefa da igreja. Foi assim desde o princípio. Primeiro a igreja, partindo de Jerusalém, se fez presente em Samaria, através do evangelista Filipe e dos apóstolos Pedro e João (At 8:5-14), depois em Antioquia, através de Barnabé e Paulo (At 11:22-26) e de Antioquia ela se espalhou para as outras regiões da Ásia e Europa (At 13:2-4), já nos dias apostólicos. A igreja, no seu sentido espiritual, está presente onde quer que se encontre um de seus verdadeiros membros. E ali está também o testemunho e o anúncio da verdade de Cristo, conforme Atos 8:4. Muitas igrejas começam assim, com o testemunho e trabalho de evangelização de um só crente. Mas, para que o trabalho seja estabelecido e confirmado, é preciso que a autoridade eclesiástica, devidamente reconhecida, se faça presente ali. Foi assim nos primeiros dias, conforme vimos acima. E tem sido assim, em todos os tempos.
Se hoje temos a igreja estabelecida em nosso país foi porque ela saiu de suas fronteiras. Primeiro de Jerusalém, depois da Palestina, depois da Ásia, depois da Europa, e depois da América do Norte para chegar até aqui. E se hoje cremos, é porque alguém atravessou fronteiras e cruzou mares para nos trazer o evangelho. Este é o propósito de missões. Nossas fronteiras não podem ser apenas as dos estados de nossa federação. O mandamento inclui “todas as nações”. Nossa visão não pode ser menor do que a dos apóstolos e discípulos de Cristo. É assim que as pessoas ouvirão e chegarão à fé, como ouviram em Samaria, em Antioquia, em Salamina, em Pafos, etc., etc.. Este é o caminho que Deus escolheu para trazer os homens à fé.

3. Porque é um meio de se fortalecer a igreja local
Um grande engano, provocado por nossa falta de fé, é pensar que se nos dedicarmos à obra de missões, estaremos enfraquecendo o trabalho local. Estaremos “desviando” verbas que poderiam ser aplicadas em obras necessárias e até urgentes em nossas próprias igrejas. A experiência tem demonstrado exatamente o contrário: que igrejas que se concentram em si próprias e não têm visão da obra missionária acabam  se enfraquecendo. A razão é que não estamos lidando com números e pessoas, apenas. Estamos lidando com fatos e questões espirituais. Uma igreja que não tem visão missionária não é uma igreja fiel. Não está cumprindo o seu propósito como igreja. E uma igreja infiel perde as bênçãos que Deus tem prometido. “Dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos darão; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também (Lc 6:38) é o mandamento de Cristo. Se isto é verdade no nosso trato com os homens, conforme a aplicação de Cristo nesta passagem, quanto mais com respeito àquilo que fazemos em obediência ao Senhor!
Claro que não estamos dizendo que os recursos que devem ser destinados aos fins locais, como dízimos e ofertas específicas, devam ser “desviados” para a obra geral de missões. O que queremos dizer é que não estamos fazendo tudo, quando nossa contribuição e interesse se concentram apenas na obra local. O que muitas vezes percebemos é que aqueles que se recusam a ver os privilégios do envolvimento na obra missionária também não têm em alto conceito a obra local, nem um grande interesse nela. Enganam-se os líderes que pensam que fazer divulgação ou apelo em favor da obra missionária em suas igrejas, ou pedir que outros façam, vai tirar o interesse e a visão do trabalho local. As duas coisas geralmente andam juntas. Um crente interessado em missões e despertado para as suas responsabilidades nesse setor vai ser um crente operoso e interessado também na obra local. E, certamente, vai ser um crente abençoado com recursos materiais para contribuir para ambas as causas. Temos visto ministros que levam suas igrejas a se envolver intensamente com a obra missionária e, nem por isso, suas igrejas têm sofrido. Pelo contrário, elas têm se tornado mais vivas e até com maiores recursos financeiros. Todos os recursos vêm do Senhor e Ele no-los dá,  quando nos dispomos para a obra.

4. Porque é um meio de se exercer o ministério da misericórdia
Nosso Departamento Missionário tem igualmente recebido e enviado donativos em espécie, como roupas, sapatos, remédios, material escolar, brinquedos, etc. para atender a algumas das necessidades de nossos irmãos mais carentes. É forçoso reconhecer que temos feito muito pouco ou quase nada nesta área. Só aqueles que visitam os campos podem dizer em que condições de necessidade vivem alguns dos nossos irmãos. Roupas e sapatos que são enviados das nossas sobras são recebidos como preciosidade por aqueles que nada têm. Ouvimos que, em certo lugar, dois irmãos se revezavam na freqüência aos cultos dominicais, um de manhã e o outro à noite, porque eles tinham apenas uma camisa para ambos. Fatos como esses nos comovem e nos envergonham! A Bíblia diz: compartilhai as necessidades dos santos (Rm 12:13). Mas como vamos “compartilhar” sem conhecer quais são essas necessidades? E como vamos conhecer se não estivermos envolvidos?
Quando Paulo levantou a coleta para os pobres de Jerusalém, contou à igreja comparativamente rica de Corinto a experiência que tivera com respeito às igrejas da Macedônia (Filipos, Tessalonica e Beréia). Por serem pobres ele quis poupar essas igrejas da contribuição. E sabem o que ele diz: Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus concedida às igrejas da Macedônia; porque, no meio de muita prova de tribulação, manifestaram abundância de alegria, e a profunda pobreza deles superabundou em grande riqueza da sua generosidade. Porque eles, testemunho eu, na medida de suas posses e mesmo acima delas, se mostraram voluntários, pedindo-nos, com muitos rogos, a graça de participarem da assistência aos santos.  E não somente fizeram como nós esperávamos, mas também deram-se a si mesmos primeiro ao Senhor, depois a nós, pela vontade de Deus (2 Co 8:1). Este é um exemplo de voluntariedade e amor aos irmãos. E o segredo desse amor está na última afirmação de Paulo: E não somente fizeram como nós esperávamos, mas também deram-se a si mesmos primeiro ao Senhor, depois a nós, pela vontade de Deus. Dar-se primeiramente ao Senhor é o segredo da voluntariedade e da generosidade. Quando consideramos quanto o Senhor nos tem dado e quando reconhecemos que tudo o que somos e temos vem dEle, não nos sentimos constrangidos a compartilhar do que temos com nossos irmãos?  Fazendo isto estamos fortalecendo a nós mesmos, à nossa igreja local e à obra geral da denominação, pois como lemos em Hebreus 6:10, Deus não é injusto para ficar esquecido do vosso trabalho e do amor que evidenciastes para com o seu nome, pois servistes e ainda servis aos santos.
É interessante  notar que, com aquela oferta levantada entre as igrejas fundadas pela obra missionária, a Igreja de Jerusalém, que era pobre, estava recebendo dividendos materiais do seu próprio trabalho. Era a igreja local sendo beneficiada pelo fruto de sua visão missionária. “Dai, e dar-se-vos-á”. Nossos campos já estão produzindo um retorno do investimento neles feito. Vários ministros que hoje servem à Igreja no próprio Departamento são fruto do trabalho de missões. Investir em missões é investir na própria Igreja. E esse investimento incluiu também a identificação com nossos irmãos em suas necessidades materiais.
Estas são, dentre outras, algumas das razões porque a Igreja precisa envolver-se em missões. Elas fazem parte de sua própria natureza e são essenciais à sua subsistência, como Igreja de Cristo. Cumprem o mandamento do Senhor, trazem os eleitos à fé, promovem o crescimento da igreja local e nos levam a simpatizar-nos com os que sofrem, fazendo-nos sentir como membros de uma mesma família.

                                                                                                                             João Alves dos Santos

Demlen

É de pouco conhecimento da Igreja contemporânia os fatos estratégicos realizados pelos 12 apóstolos após a morte e ressurreição de Jesus, exceto Pedro e João. Os apóstolos não abriram mão das ordenanças do Senhor registradas no Evangelho de S.Marcos 16.15-18.
Neste breve resumo, veremos como devemos nos espelhar na coragem, na bravura, no compromisso e na fé destes homens que nos deixaram um grande legado a ser apreciado.
Em algum lugar, em algum momento formal ou naturalmente, os apóstolos decidiram por uma estratégia de evangelização mundial, seguindo cada qual seu destino e dividiram o mundo entre si, considerando todos os pontos cardeais.
O Novo Testamento não apenas reconhece a existência dessa estratégia, como também define as regiões de atuação dos apóstolos. A Mesopotâmia por exemplo estaria ligada a Tomé e a Tiago. A Ásia menor a cargo de João e Felipe e as regiões da Fenícia, Ponto, Acaia e Roma sob a atuação de Pedro. Esta estratégia tinha como objetivo alcançar tanto judeus como gentios, também conectada à citação de Paulo na Epístola aos Romanos 15.20: “ E desta maneira me esforcei por anunciar o Evangelho, não onde Cristo foi nomeado, para não edificar sobre fundamento alheio.”
Analisemos a atuação dos apóstolos:
Bartolomeu: Sobrenome Natanael, de Caná da Galiléia. Atuou na região da Ásia menor de forma enfática. Sua atuação missionária foi formada nas cidade de Hierápolis, Colossos, Laodicéia e Lacônia. Historiadores afirmam que Bartolomeu anunciou fortemente a Fé Cristã também na Armênia e na Índia. Provavelmente foi esfolado.
Mateus: Sobrenome Levi, nasceu em Cafarnaum e era publicano. Escreveu o Evangelho que tem seu nome e após a ascensão de Jesus, permaneceu 15 anos pregando aos Hebreus, depois foi para Índia, Pérsia, Pártia, Macedônia, Síria e Egito. Por fim foi martirizado na Etiópia.
Simão Zelote: Ou cananeu, nasceu na galiléia e pertenceu a um grupo de patriotas anti-romanos e convertido fez parte do colegiado apostólico. Seus esforços missionários o dispôs de um longo e dedicado ministério nas regiões distantes da África, Europa, Egito, Líbia, Ilhas Britânicas e toda Mauritânia, onde foi crucificado.
Matias (Substituto de Judas Iscariotes): Estava em Jerusalém no Dia de Pentecostes e participou dos turbulentos dias da expansão da Igreja Primitiva. Há indícios que estivera nas regiões da Macedônia e ao retornar a Jerusalém foi apedrejado e decapitado.
Tomé: Sobrenome Dídimo, nasceu na Galiléia e é conhecido como o discípulo da incredulidade. Sobre suas atuações, há ricas informações nas nações visitadas por ele como Babilônia, Pérsia, Etiópia, China e Índia, onde foi martirizado.
André: Nasceu na Galiléia, era pescador, irmão de Pedro e também foi discípulo de João Batista. Documentos provam que o apóstolo fundou igrejas em Citia, Patras, Bitínia, Sinope e Acaia, onde foi crucificado em uma cruz em forma de X, de cabeça para baixo.
Felipe: Nasceu em Betsaída e fez missões em Citia, Hierápolis, Galia e na Frígia onde o crucificaram.
Judas Tadeu: Sobrenome Lebeu, nasceu na Galiléia e escreveu a epístola de Judas. Seu trabalho apostólico se estendeu à Armênia, Média, Assíria, até a Pérsia, onde foi crucificado.
João: Sobrenome Boanerges, nasceu em Betsaída e era pescador. Escreveu o Evangelho de S. João, as epístolas com seu nome e Apocalípse. Também foi discípulo de João Batista. Seu ministério apostólico se estendeu à Samaria, Tessalônica, Asia, Corinto e toda Ásia menor, Efésios e Patmos, onde partiu para o Senhor com idade avançada.
Tiago Menor: Nasceu na Galiléia, escreveu a epístola de Tiago e foi o primeiro pastor da igreja da Síria. Foi crucificado no Egito.
Tiago Maior: Irmão de João, nasceu em Betsaída e também era pescador. Foi decapitado e o primeiro mártir entre os doze, como consta em At. 12.1-2: “E por aquele mesmo tempo o rei Herodes estendeu as mãos sobre alguns da igreja, para os maltratar; E matou à espada Tiago, irmão de João.”
Pedro: Sobrenome Simão, nasceu em Betsaída e era pescador. Escreveu 1ª e 2ª Pedro e após Jerusalém partiu para Lida, Sarona, Jope, Cesaréia, Corinto, Bitínia, Gália, Antioquia e Roma, onde foi crucificado.
Portanto, se no início da Igreja eles se sentiram na obrigação de fazer Missões, quanto mais nós que já estamos nos tempos do Fim.
Se uma Igreja não evangeliza, ela não está conectada à ordem do Senhor Jesus e muito menos aos exemplos que os próprios apóstolos nos deixaram. Uma igreja que não evangeliza, não pode ser chamada de evangélica.

Pr. Davi de Oliveira
Dirigente da congregação de Vila Missionária
Supervisor do Setor 1

Como eu sei que sou chamado por Deus?                                                                                   (Versão completa)

Durante estes quase 25 anos que estou envolvido na Obra Missionária escuto muitos irmãos falarem: “Se eu for chamado por Deus eu irei!” Porém, nunca vi estes irmãos interessados realmente em ser chamados por Deus. Será que é necessário um toque muito, mas muito especial para ser chamando? Pode ser. Mas quando lemos a Bíblia encontramos muitos homens sendo chamados por Deus e até hoje Deus continua chamando e usando maneiras diferentes com cada um, para atenderem Sua voz e saírem ao Campo Missionário. E para isso tem que ser um super-homem.
Eu sei que neste momento entra a duvida, o medo do futuro e também a estabilidade material, familiar e etc. Mas será que são loucos os que atenderam ao chamado e foram? São anormais e imprudentes aqueles que estão muitas vezes arriscando suas vidas e deixando de construir (materialmente falando) algo para seu futuro ou para sua família? O homem na verdade vive preocupado em fazer seu próprio ninho. E cada um que atende o chamado de Deus tem que realmente calcular o preço, assim como em toda nossa decisão que tomaremos em nossa vida. E na Obra Missionária não é diferente. Luc 14:28-29 diz: “Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se senta primeiro a calcular as despesas, para ver se tem com que a acabar? Para não acontecer que, depois de haver posto os alicerces, e não a podendo acabar, todos os que a virem comecem a zombar dele.” E o segredo para aqueles que atendem ao chamado de Deus devem ter alguns passos importantes de preparação antes da ida para o campo missionário, pois é uma alegria e privilégio fazer a obra do Senhor.
1° – Ter uma vida de intimidade com Deus a ponto de olhar para beleza de Sua face. Isa 6:1: “No ano em que morreu o rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as orlas do seu manto enchiam o templo.” O profeta Isaías no dia que viu a face do Senhor e toda beleza de Sua glória, se entregou de tal maneira que não se importou com a missão árdua que teria pela frente, a ponto de custar sua própria vida. E por aquela riqueza celestial que viu no templo valeria à pena perder toda riqueza deste mundo, conforto e bem-estar.
Hoje muitos estão orando e até mesmo quase morrendo de tanto orar por esta riqueza material deste mundo. Se o esforço fosse na mesma dimensão para sabermos o que Deus quer de nossas vidas, creio que descobriremos o quão ricos somos quando buscamos a intimidade com Ele e vivemos de maneira prática a face Dele em nossa vida.
2. Servir ao Senhor por gratidão. Muitos estão servindo ao Senhor para conseguir algo em troca tanto dos homens como de Deus. Muitos pagam o dízimo esperando receber o troco ou o dia que ficarão ricos. E quando reconhecemos que estávamos perdidos e sem condição nenhum de receber esta grande Salvação, nossa maneira de viver para Deus tem que mudar. Hoje muitos estão barganhando com Deus e até mandando em Deus.
A conversão genuína vem de um coração arrependido porque Jesus perdoou seus pecados, livrando-os da condenação eterna e não porque melhorou sua vida econômica. Fomos chamados para servir a Ele, porque Ele já nos serviu e nos deu o que era mais importante para nossa vida. E quando uma pessoa tem gratidão por tudo que Deus fez por ela espiritualmente, será grata servindo ao Senhor em qualquer lugar. Afinal, já ganhou o mais precioso que é a Vida Eterna.
Também há aqueles que servem nas igrejas apenas para receberem consagração e posição e depois que conseguem, deixam de servir a Deus por ter alcançado o que queria. Outros quando não são consagrados em determinada igreja, pulam para outra até alcançarem a consagração. E ainda existem aqueles que chegam ir para o campo missionário para ser consagrado de missionário e depois que conseguem, arrumam as malas e retornam para casa. E também tem aqueles, como já vi aqui na Europa, que apenas fazem algumas viagens para Europa e EUA e retornam ao Brasil dizendo que são pregadores internacionais, chegando até mesmo afirmar que pregar na Europa aumenta ponto no currículo dele.
Outro dia fui buscar um missionário no aeroporto e quando chegou em casa ele abriu a maleta e mostrou todos os diplomas que tinha conquistado até aquele momento. E eu disse para aquele irmão que ele podia guardar seus diplomas não seriam usados naquele momento, pois tudo que ele tinha que fazer aqui na Espanha era é ser grato a Deus por tudo o que Ele lhe deu. Sl. 103:1-6: “Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e tudo o que há em mim bendiga o Seu santo nome. Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nenhum dos Seus benefícios. É ele quem perdoa todas as tuas iniqüidades, quem sara todas as tuas enfermidades, quem redime a tua vida da cova, quem te coroa de benignidade e de misericórdia, quem te supre de todo o bem, de sorte que a tua mocidade se renova como a da águia. O Senhor executa atos de justiça, e juízo a favor de todos os oprimidos.”
‘ 3. Ser trabalhador. Uma vez um irmão me procurou dizendo que queria ir ao campo missionário e a primeira coisa que perguntei a ele foi quanto tempo ele tinha de trabalho secular. Quando me falou, eu fiz as contas da idade dele e o tempo de trabalho e cheguei à conclusão que aquele irmão não gostava de trabalhar. E disse pra ele que não o via nos trabalhos de evangelismo nem em outros trabalhos da igreja.
Muitos pensam que o campo missionário é para fazer turismo ou para descansar. Estão totalmente enganados.

(Continuação)

Antes de sair para o campo, os Pastores devem no mínimo ver se aquele que vai é um irmão que trabalha em serviço secular.
Se for um jovem, tem que estar estudando ou concluído seus estudos, atuar nos trabalhos da igreja, pois a igreja local é a primeira escola de missões onde o candidato tem que dar sinal que realmente é chamado por Deus. Muitos dizem que tiveram a visão de sua chamada, mas sua vida não corresponde com sua visão para trabalhar para o Senhor.
4. Submisso a autoridade. Se o obreiro que não aprendeu na prática a submissão e não entende esta matéria, perderá muito em sua vida e terá muitas frustrações em sua igreja local e até no campo. Este é um dos temas importantes que a igreja deve observar naqueles que estão sendo chamados. Ser submisso é saber que Deus está no controle de sua vida e que no tempo certo Ele agirá para que tudo se concretize. É a maneira mais pratica de dizer que obedecemos a Deus.
5. Ter uma vida cheia do Espírito Santo. At. 13:2-3: “Enquanto eles ministravam perante o Senhor e jejuavam, disse o Espírito Santo: Separai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado. Então, depois que jejuaram, oraram e lhes impuseram as mãos, os despediram.”
Quando temos uma vida cheia do Espírito Santo escutamos Sua voz sobre o que Ele quer de nós e como quer nos usar. Escutamos Sua voz suave e poderosa que nos incomoda a colocar em prática aquilo que temos escutado e não será uma utopia, mas uma realidade de vida.
Uma vida cheia do Espírito Santo nos faz produzir o fruto do Espírito. Gl. 5:22-25: “Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra estas coisas não há lei. E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências. Se vivemos em Espírito, andemos também em Espírito.”
Como resistiremos a voz do Espírito Santo se estamos à Sua disposição? Oraremos pensando que Deus não sabe das necessidades, ou oraremos para fazer parte do plano de Deus? Creio que esta última é a maneira correta de se orar. Que possamos nos envolver nos planos de Deus e não querer que Deus se envolva no nosso, pois nossos planos muitas vezes são egoístas.
6. Colocaremos o reino de Deus em primeiro lugar. Mat. 6:33: “Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” Sabemos este versículo de memória, mas de prática temos muitos obstáculos para colocá-lo em prática.
O reino que formamos dentro de nós com tantos valores, conquistas materiais e sentimentais, muitas vezes não nos deixa colocar em primeiro lugar o reino de Deus e para Ele damos a sobra.
Muitos estão lutando todo o tempo para realizar e montar seu reino aqui na terra. E quando chegam no final da vida se alegram por terem montado seu reino, enquanto outros se frustram por não conseguirem.
Porém, quando estivermos diante de Deus nenhum esforço que fizemos pelo reino material terá valor. E nossa realização está em ver o reino de Deus ser atendido em primeiro lugar e o nosso reino ser acrescentado.
Ser chamado por Deus é um envolver-se com Ele de tal forma que sejamos capazes de entender qual a melhor decisão de nossa vida, pois essa intimidade nos faz ter certeza do lugar onde Ele quer que estejamos ou pra onde quer nos levar. E mesmo com sacrifícios, obstáculos e até perdas, Sua Paz encherá o nosso coração de gozo celestial. E com certeza desfrutaremos de muitas coisas que o Senhor mesmo, nos acrescentará, cuidando de nossos passos nesta chamada, para servirmos ao Rei com toda devoção e dedicação.
 

                                                                                             Pastor Missionário Fábio José da Rocha e família

O QUE É MISSÃO TRANSCULTURAL?

Quando falamos de missão transcultural, estamos falando do esforço da Igreja em cruzar qualquer fronteira que separe o missionário de seu público alvo. E para isso temos que cruzar as barreiras político-geográfica e lingüística, a dos costumes, das etnias, das religiões, além das sociais, morais e etc.
E muitas vezes aquilo que é necessário ser feito localmente, tanto dentro como fora da igreja, demanda muito tempo e esforço das comunidades, acabando por ofuscar a visão das mesmas para a tarefa mais importante da Igreja, nesta virada de século e milênio, que é a evangelização transcultural.
Conseqüentemente, nós poderíamos dizer que o resultado desse tipo de atitude é que um terço da população mundial, nunca ouviram falar do Evangelho sequer uma vez. E o que dizer das 240 tribos indígenas brasileiras, das quais 126 não possui presença missionária evangélica? Será que estas pessoas não têm o direito de ouvir pelo menos uma vez na vida a mensagem de salvação?
Precisamos alcançar estas pessoas que estão distantes culturalmente de nós e que nunca ouviram as boas novas de salvação em Cristo Jesus.
Tornar a igreja acessível para cada um desses povos e permitir que eles entendam claramente a mensagem e tenham condição de responde-la positivamente é nossa missão.
O Deus da Bíblia é o Deus da História. Ele tem um propósito para ela. A Bíblia toda é clara quanto a isso e descreve este propósito do inicio ao fim.
Se cremos que a Bíblia é a Palavra de Deus devemos crer necessariamente que missões transculturais é o programa de Deus, visto que de Gênesis ao Apocalipse ela nos revela o amor de Deus pelas nações da terra. (Gn.12:3b; Is.49:6; Apoc.5:9)


POR QUE DEVO AMAR E ME ENVOLVER COM MISSÕES?

Num artigo de uma revista teológica estava escrito: “Predestinação Fatalística”. A grosso modo, essa teologia diz que Deus predestinou alguns para o céu e outros para o inferno, sendo assim não há a necessidade de fazer missões.
Esse foi um mal que acometeu diversos países da Europa nos séculos passados fazendo com que a obra missionária sofresse um grande abalo. Penso até ser por isso que alguns lugares, considerados berço de missões, hoje estejam vivendo um tempo sombrio.
Mas afinal: Por que devo me envolver e amar missões?
A própria Bíblia nos trás resposta a estas questões:
1 – Porque é uma ordem – Ordem não se discute, se obedece! Esta não é uma questão de querer. Se somos Cristãos, temos uma responsabilidade com a tarefa deixada por Cristo. Se somos de Deus não podemos nos esquivar da responsabilidade da evangelização. A grande comissão não é para ser discutida e sim obedecida! Essa é uma área com pouco destaque na Igreja de hoje. Muitos pensam que missões não da tanto status quanto prosperidade e libertação.
Não há problema algum em fazer campanhas, o problema é que a ênfase da Igreja precisa ser direcionada. Nossas necessidades podem e devem ser supridas, mas, a Bíblia diz que quando me envolvo com as coisas de Deus, Ele se responsabiliza por melhorar a minha vida. Em Marcos 16.15 diz, “ide por todo mundo…” é ordem e deve ser obedecida!
2 – Porque sou abençoado – Buscai primeiro o Reino de Deus e as demais coisas vos serão acrescentadas. Quando cuido e me preocupo com as coisas de Deus, Ele se encarrega em cuidar de mim e das minhas necessidades. Ou seja, só tenho a ganhar com a minha contribuição no Reino.
Como servos precisamos ser gratos a Deus pelo que Ele fez por nós e a gratidão busca meios de agradar Àquele que nos beneficia. Precisamos nos envolver para que possamos colher o fruto das boas sementes lançadas. Para sermos abençoados devemos abençoar. É assim no Reino de Deus.
3 – Porque estarei imitando a Deus – Deus teve um único Filho e fez Dele um missionário. A Bíblia diz que por amor (João 3.16) Deus entregou seu único Filho para salvar o mundo. Quando me envolvo profundamente com missões estou fazendo o mesmo que Deus, estou imitando-O.
O que nos motiva prioritariamente é o desejo de agradá-Lo, como um filho que tem o profundo desejo de ser parecido com seu pai. Deus quer que a Casa Dele esteja cheia de Seus filhos. E isso Ele deixou como responsabilidade para nós.
Sejamos mais parecidos com Deus e amemos os perdidos assim como Ele ama.
Em II Timóteo 4.2 nos diz “Pregue a Palavra a tempo e fora de tempo…”


PORQUE FAZER MISSÕES É UMA TAREFA TÃO URGENTE?

Por que fazer missões deve ser a missão da Igreja? Por que a Igreja deve levar a mensagem do Evangelho para os de perto e os de longe? Porque o território de ação da Igreja deve estender-se até aos confins da terra?
Em primeiro lugar, porque o homem sem Cristo está perdido. Não há salvação sem Cristo. Nenhuma religião pode salvar. Nenhuma religião pode nos reconciliar com Deus. O mundo está saturado de muitas religiões, enquanto a humanidade perece. Não é verdade que toda religião é boa e que todo caminho leva a Deus.
Há caminhos que ao homem parecem direito, mas ao fim são caminhos de morte. A ignorância não é outra porta para o céu. Quem sem lei pecar, sem lei perecerá. A não ser que a igreja anuncie o Evangelho a todos os povos não haverá esperança de salvação para eles.
.Só Cristo é a porta do céu, só Ele é o caminho que conduz a Deus. Só Ele é o mediador entre Deus e os homens.
Em segundo lugar, porque a Obra de Cristo já foi consumada. A salvação é uma obra planejada por Deus, consumada por Cristo e aplicada pelo Espírito Santo. Tudo já foi feito. Não resta mais nada por fazer. Cristo já morreu e ressuscitou. Ele já enviou o Espírito Santo 
para capacitar a igreja e já deu a ela o Evangelho e o poder para proclamá-lo. Agora, cabe à Igreja ir ao mundo e anunciar que o banquete da salvação está pronto.
Em terceiro lugar, porque não há outro Evangelho a ser pregado a não ser o Evangelho das insondáveis riquezas de Cristo. Fazer missões não é pregar cultura, religião nem doutrinas de homens. Muitos têm pregado outro evangelho, um evangelho híbrido, sincrético, místico; um falso evangelho, outro evangelho. Mas, só há um Evangelho; ele não pode ser mudado nem adulterado ao nosso bel prazer. Não podemos tirar nada dele nem acrescentar nada a ele. Toda mensagem que tira o foco da cruz de Cristo e da sua obra perfeita e consumada na cruz é um falso evangelho que engana os homens em vez de levá-los à fonte da vida eterna.
Em quarto lugar, porque só a Igreja de Cristo está credenciada a pregar o Evangelho. Só há um evangelho e só há uma agência do Reino credenciada a pregar o Evangelho a toda à criatura, em todo o mundo: A Igreja de Cristo. Se nós nos calarmos, seremos tidos como culpados.
A Igreja é o método de Deus para alcançar o mundo. Nenhuma embaixada humana, por mais nobre que seja tem competência para anunciar as Boas Novas da salvação. Nem mesmo os anjos podem desincumbir-se dessa gloriosa tarefa. Ela é nossa e de mais ninguém.
Em quinto lugar, porque o tempo de proclamar o Evangelho é agora. Devemos fazer a obra de Deus enquanto é dia, enquanto temos oportunidade, enquanto as portas estão abertas. Só temos essa geração para evangelizar os nossos contemporâneos. Se falharmos nessa empreitada, teremos fracassado em nossa missão.
Em sexto lugar, porque a evangelização dos povos é uma palavra de ordem, intransferível e inadiável do Senhor Jesus. O universo inteiro se curva diante da autoridade absoluta do Senhor Jesus. Ousaríamos nós desobedecê-la? Se até os demônios obedecem à Sua voz, seríamos nós os únicos a fazer pouco caso dela? Não temos escolha, fazer missões não é opção da Igreja, é sua responsabilidade inalienável.
Em sétimo lugar, porque a conversão daqueles por quem Cristo morreu traz glória ao nome de Deus. Fazemos missões para que os povos venham e se prostrem aos pés de Jesus e dêem a Deus toda a glória devida ao Seu nome. A glória de Deus deve ser a nossa motivação mais elevada para evangelizarmos todos os povos, tribos, línguas e nações!
 


Atos, o livro das missões

O livro de Atos dos Apóstolos nos apresenta o enraizamento e a expansão do evangelho nos primórdios da cristandade: começa com a ascensão de Jesus aos céus e a divulgação do Evangelho a partir de Jerusalém, chegando finalmente a Roma, onde o livro termina.
A despeito das perseguições, os novos discípulos testemunhavam todos os dias, não cessavam de ensinar e anunciar a Jesus Cristo: nas ruas, nas casas, nas vilas, cidades, ensinando e proclamando intensamente o Evangelho. Todos, indistintamente, estavam empenhados em organizar novas igrejas, obedecendo a um plano de avanço missionário. E hoje, o que estamos fazendo em prol da evangelização local e universal?
O livro dos Atos dos Apóstolos foi, evidentemente, designado por Deus como guia e paradigma do esforço missionário para todas as gerações.
Há exemplos de toda experiência e de todas as circunstâncias que envolvem os obreiros de Cristo. O livro não termina com uma história completa. A narrativa é interrompida de maneira abrupta, deixando Paulo em Roma, a maior metrópole do mundo, “pregando o Reino de Deus e ensinando com toda a liberdade as coisas pertencentes ao Senhor Jesus Cristo, sem impedimento algum”.
Dos 66 livros da Bíblia, Atos é o que mais se destaca na obra missionária, pois registra missões por todos os ângulos, mostrando todas as possíveis atividades de um missionário. O poder do Espírito Santo, a obra da evangelização e as viagens missionárias do apóstolo Paulo são o conteúdo de Atos.
O propósito de Lucas, em seu Evangelho, foi escrever tudo o que Jesus “começou não só a fazer, mas a ensinar” (v.1). No livro de Atos, o propósito foi registrar o que Jesus continuou a fazer e a ensinar, agora, pelo Espírito Santo, através dos apóstolos, dando ênfase a ressurreição de Jesus, que “se apresentou vivo, com muitas e infalíveis provas” (v.3).
Sem o livro de Atos é impossível entender as epístolas paulinas. A origem da Igreja estaria envolta em mistério, e não teríamos a garantia do cumprimento das promessas de Jesus sobre a vinda do Consolador e nem saberíamos qual a experiência dos apóstolos com o Espírito Santo, como foi a obra missionária, como a Igreja se expandiu pelo mundo. Essas narrativas são de inestimável valor para todas as gerações de cristãos.
“Tanto em Jerusalém como em toda a Judéia” (v.8). Jesus não disse para primeiro pregar em Jerusalém, depois na Judéia, depois em Samaria e só então ser testemunha até “os confins da terra”, mas mandou pregar “tanto em Jerusalém como em toda Judéia, Samaria e até os confins da terra”. Isso fala de simultaneidade, do contrário o Evangelho estaria ainda em Israel, confinado entre os judeus, pois Jesus mesmo disse: “porque em verdade vos digo que não acabareis de percorrer as cidades de Israel sem que venha o Filho do Homem” (Mt 10.23).
Como resultado das viagens de Paulo, surgiram igrejas na Ásia e Europa, e com elas apareceram as epístolas, que ocupam um terço do Novo Testamento, e o Cristianismo se tornou universal.
Em Atos, portanto, estão registradas as viagens missionárias mais importantes da história do Cristianismo. É a receita de missões e de todas as atividades de um missionário. Por essas razões, de todos os livros da Bíblia, Atos é o livro de missões.
                             
                                                                                                                              Fonte: www.semipa.org.br


PORQUE CONTRIBUIR PARA MISSÕES?

Porque somos um povo comprometido com Jesus Cristo e a sua ordem é: IDE, PREGAI, ENSINAI…(Mt. 28.19,20).
Porque queremos fazer a vontade de Deus e sabemos que “Missões” está no coração de Deus: Ele deu Seu Filho.
Porque a responsabilidade é nossa. Se contribuirmos, o missionário pode ir, pode pregar, e vidas serão salvas;
Porque conhecemos a Palavra de Deus. Se queremos demonstrar o nosso amor a Jesus, façamo-lo de modo prático: ORANDO, CONTRIBUINDO, ENVIANDO.
E como missionários de retaguarda nós podemos INTERCEDER E CONTRIBUIR .
A oração é a primeira coisa e a mais importante. Através da oração, os missionário têm respaldo espiritual, pois é uma arma poderosa contra Satanás, tanto para nós mesmos, como também, para defender os obreiros que estão na linha de frente da batalha.
Os missionários que estão no Campo são fortalecidos através das nossas orações e por isso é nosso dever interceder diariamente por suas vidas.
Além da oração, eles necessitam de sustento material. E a Bíblia mesmo nos afirma que “digno é o obreiro de seu salário” (Lc.10.7b) Esse sustento deve ser dado através de contribuições financeiras, a oferta que “por fé” você dará para Missões.
Faça prova com Deus e experimente Ele abençoar sua vida financeira, te dando muito mais do que você contribuiu. Uma coisa é certa: Ele não fica devendo nada a ninguém!
 


AVANTE NO IDE DE JESUS

Como cristãos, somos chamados de filhos e fomos chamados para uma habitação celestial eterna. Recebemos esta promessa e precisamos aguardá-la com grande júbilo de privilegiados. Mas como filhos e filhas Daquele que fez a promessa, não podemos esquecer que Ele também nos convidou a sermos Seus servos, nos comissionando a uma grande e maravilhosa tarefa: “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura” (Mc 16:15).
A igreja de Jesus, ou melhor, “a grande comissão de Jesus”, precisa entender que o que Ele nos deixou para fazer aqui na terra antes de estarmos com Ele verdadeiramente nos céus, está muito além de uma simples missão.
Hoje, século XXI, somos discípulos deste mesmo Jesus que continua a nos dizer:
– “Ide… Ide… Ide!”
No entanto, cometemos um grande erro quando entendemos essa ORDEM como um “pedido qualquer” ou como um “faz quem quer”, quando na verdade é um mandamento do Senhor que deve ser obedecido por todo aquele que, convertendo-se a Jesus, tendo-o como Senhor, torna-se Seu servo.

 


A GRANDE COMISSÃO

Desde os mais remotos tempos, a Bíblia tem sempre declarado a ênfase dada por Deus na busca de obreiros para Sua seara. Vemos a preocupação de Deus em buscar maneiras de comunicar a Sua graça ao homem. Depois do nascimento de Enos, filho de Sete, começou-se a invocar o nome do Senhor (Gn 4.26). No meio de uma geração corrupta ante ao dilúvio, Noé achou graça aos olhos do Senhor (Gn 6.8). Dentre toda a idolatria em Ur dos Caldeus, Deus escolheu Abraão e fez dele uma grande nação (Gn 12.1,2). Durante a escravatura do Egito, Deus levantou Moisés para libertar Seu povo, com o qual falava cara a cara (Ex 3.10; 33.11), e muitos profetas ouviram o chamado, o
Ide (Is 6.8; Jr 1.5-7; Ez 1.1)
. Depois de 400 anos de silêncio para com Israel, surge uma voz clamando nos desertos da Judéia, chamando o povo ao arrependimento (Jo 1.23). O maior dos profetas nascidos de mulher, João Batista, preparou o povo para receber Aquele que batizaria com Espírito Santo e com fogo.
Vindo, portanto, a plenitude dos tempos, Jesus nasceu, morreu, ressuscitou, manifestou-se e ascendeu aos céus, segundo as Escrituras. Entretanto, deixou uma comissão importante à Igreja.(Mt 28.19; Mc 16.15)
As Escrituras esclarecem que não existe outra agência responsável de enviar e suportar missionários senão a Igreja, noiva e corpo de Cristo. A prova plena vê-se no livro de Atos dos Apóstolos: Deus falava à Igreja, os missionários eram consagrados pela Igreja, enviados pela Igreja, suportados espiritual e financeiramente pela Igreja (At 13.2).
O significado bíblico principal de Missões se encontra em Mateus 28.19-20: “ Portanto ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas que vos tenho mandado…”. Somente com esta expressão pronunciada por Jesus podemos entender que Missões significa ensinar às nações as verdades inseridas e constatadas no Livro dos livros.
Missões é pregar, anunciar o Evangelho a todos os povos, nações e línguas (Mc 16.15); significa dar testemunho das maravilhas que Deus faz (At 1.8); significa arrebatar
as almas do fogo (Jd 1.23).
Biblicamente, as Missões não estão restritas ao supracitado, mas vão além do que a nossa mente e coração possam alcançar. Alguns dos motivos que tem impulsionado a milhares a cumprirem esta Grande Comissão durante os séculos, são:
– A responsabilidade do Ide de Jesus; A visão de que o mundo está perdido; A consciência que só Jesus é o meio de salvação; A compaixão profunda pelas almas que perecem.
Membros, aderentes, novos convertidos, homens e mulheres, escravos e livres eram consumidos por aquilo que faziam, inteiramente dedicados às suas tarefas, envolvidos plenamente pela visão ampla da obra de Deus. As divergências culturais, as perseguições terríveis, as prisões fétidas, os tiranos obstinados não conseguiram tirar-lhes a determinação e dedicação de fazer a obra missionária. Não eram obstinados pela fama, pois esta é humana e passageira; eram apaixonados pelo engrandecimento do Reino
de Deus e a glorificação do nome de Jesus Cristo.
Para ser um missionário, deve-se ter primeiro uma chamada; não é questão de escolha, mas de vocação divina. A única escolha é obedecer.

                                                                                                                             (Fonte: www.sepoangol.org)

 


AS BIBLIOGRAFIAS MISSIONÁRIAS DA BÍBLIA

A Bíblia fala, até várias vezes, sobre pessoas que viveram por algum tempo no exterior para servir ao Senhor. Temos os exemplos de Abraão, José, Moisés, Daniel, Jonas e de Paulo, para não esquecer a mudança radical de Jesus quando se encarnou e nasceu
neste mundo.
Alguns deles receberam um chamado específico, sabendo antes de sair que iam ministrar o Reino de Deus. Este é o caso de Abraão, de Moisés e de Paulo. Outros, por exemplo, José e Daniel, foram dirigidos ao exterior contra sua vontade, tendo sido presos, enfrentado inimigos pessoais, ou ainda sofrido opressão política.
As biografias bíblicas apresentam essas pessoas com sua força e suas fraquezas. O leitor, ao ler a história deles, aprende com suas experiências, suas tentações, suas quedas e suas vitórias. Através disso, aquelas pessoas se aproximaram do Senhor, passando por um crescimento pessoal ao serem formados por Deus para assumirem o
ministério que Ele lhes pediu para cumprir.
Quem não tinha expectativa alguma de se tornar um servo de Deus no exterior, em meio às tensão e aos conflitos, era José. É fácil imaginar seu medo e suas angústias quando seus irmãos naturais o deixaram na cisterna para depois ser vendido aos mercadores midianitas que o levaram para o Egito. Através da sua paciência e da sua esperança na fidelidade de Deus, o Senhor o levou a ser o primeiro ministro do rei. Mais tarde, ele conseguiu ajudar seus parentes que na época passavam fome. Depois da morte do seu pai, ele testemunhou que Deus transformou em bem o que os irmãos tinham feito de mal contra ele. Assim, José era um testemunho diante das autoridades de Egito e diante
dos seus parentes.
Quem não se impressiona com Daniel ao observar sua firmeza perante o rei babilônio? Em vez de comprometer sua fé em Deus, ao obedecer a ordem do rei
da Babilônia, ele fez uma contra-proposta, para demonstrar seu respeito pelas leis governamentais, sem rejeitar sua fé judaica. Assim, Daniel se tornou o meio de Deus para levar o rei a crer Nele. (Dn.4.37)
Quem foi rumo ao exterior, já chamado para servir ao Senhor, foi Abraão. A mudança dele foi radical, porque saiu da sua terra sem saber para onde ir.
A obediência ao chamado divino resultou no nascimento e crescimento do povo judeu, sendo a preparação da primeira vinda de Jesus.
Assim, as pessoas modestas e humildes da Bíblia se tornaram grandes homens porque deixaram Deus transformá-los, para assim poderem levar o testemunho do Reino àqueles que viviam sem conhecimento pessoal da existência do Senhor.

                                                                                                                                 Fonte: www.abub.org.br

Não envie missionário se você for esquecê-lo.
Não envie missionário se você não quiser mantê-lo.
Não envie missionário se você não quiser ajudá-lo.
Não envie missionário se você quiser somente retorno financeiro.
Não envie missionário somente com palavras, sem ação de fato.
Não envie missionário para cobrar resultados rápidos.
Não envie missionário se julgar que um missionário é um super-homem.
Não envie missionário somente para fazer nome.
Não envie missionário se vai deixar faltar-lhe o pão.L
Não envie missionário se vai faltar-lhe comunicação.
Não envie missionário se teu coração não for com ele.
Não envie missionário se não é capaz de amá-lo.
Somente envie missionário se há em tua vida e coração, amor e compromisso com missões!
Fonte: www.semipa.org.br

Missões se baseia na disposição de Deus em ocupar-se com a situação complicada da vida humana não somente enquanto formado de acordo com a sua cultura e valores, mas também enquanto um povo deformado pelo pecado.
A contextualização tem a sua base no processo pelo qual o próprio Deus se utiliza como fonte do estilo de vida de um povo, para se revelar a ele.
Is 55: 6-11 indica que a vontade e propósito de Deus pré-existem desde a eternidade, portanto Ele antes mesmo de ser Criador era Salvador. Outro aspecto que indica o processo de contextualização no exemplo do próprio Deus na sua relação para com a humanidade é que Ele sempre se revelou dentro de formas humanas já existentes.
Jesus se tornou o nosso modelo de contextualização pois a Bíblia afirma que o verbo se fez carne (Jo 1.14), e nessa condição, ele experimentou dor, fome, tudo que fazia parte da carne, ou seja da condição do ser humano que ele se tornou.De fato, Ele nunca deixou de ser o verbo eterno, mas optou pela identificação com o ser humano.
Este é o principio da identificação sem perda da identidade, é o principio que serve para o nosso trabalho missionário transcultural.
Alguns se recusam a se identificar com o povo com o qual querem servir. Preferem continuar sendo eles mesmos evitando toda e qualquer semelhança com os costumes do povo, permanecendo agarrados a sua herança cultural, impondo a sua própria cultura, desprezando a cultura receptora e consequentemente praticando um imperialismo cultural extremamente negativo para a obra missionária
A missão mundial jamais começa do nada mas dentro de uma cultura pré-existente. Portanto, o ato missionário prescinde uma disposição de identificação com a cultura do povo com o qual se vai trabalhar.
. Segundo escreveu a missionária norte americana Barbara Burns, no seu artigo “Teologia contextualizada” – a integração da exegese bíblica e estudos missiológicos, um dos principais desafios no cumprimento da tarefa missionária é a contextualização da Bíblia. E que há muita questão e dificuldades para conseguir comunicar os propósitos de Deus em outras culturas.

“E na igreja que estava em Antioquia havia alguns profetas e doutores, a saber: Barnabé e Simeão chamado Níger, e Lúcio, cireneu, e Manaém, que fora criado com Herodes o tetrarca, e Saulo. E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado. Então, jejuando e orando, e pondo sobre eles as mãos,os despediram.”
(Atos 13-1-3)
Tenho pregado em várias nações, desde a América Latina, África e Europa, e a necessidade de obreiros é geral na Igreja do Senhor. Jesus disse que a Seara é grande e poucos os obreiros. E nos nossos dias não é diferente, seguimos com a mesma falta de obreiros para atender as necessidades de evangelização do mundo.
E por que muitos não atendem ao chamado? – Talvez estejam esperando um acontecimento extraordinário, algo que venha tocar em sua carne (sarando enfermidades ou até morte), família, bens materiais, etc.
Escuto muito nas igrejas: “Deus não me chamou, se me chamasse eu iria!” Também estou de acordo que Deus nos chama, mas antes de Sua chamada deve haver uma entrega para ser chamado. E pode ser que Deus use Seu poder caso uma pessoa não aceite a chamada. Creio que existam alguns Jonas, mas não é comum o Senhor agir dessa forma, já que nos dá livre arbítrio para decidirmos o que queremos.
Analise o capítulo 4 do livro de Jonas e tire suas conclusões sobre um obreiro que sofreu algumas consequências por não atender ao chamado, e depois viu uma cidade inteira se salvar, indignando-se por Deus não tê-los castigado.
Infelizmente existem muitos obreiros como Jonas que vão ao Campo e devido aos problemas ficam ressentidos, falta compaixão, entrega voluntária e amor ao Senhor acima de todas as coisas. Será que Deus está chamando obreiros para abrirem igrejas uma em frente a outra e não nos lugares que não tem nada do Evangelho?
Não se entregaram ao Senhor a ponto de dizer: “Eis-me aqui, envia-me a mim.” – Muitas vezes a entrega pode ser gradativa, até chegarmos onde o Senhor quer.
Orar e se comprometer pelo que se está orando – Muitos estão orando, porém não fazem sua parte além de orar. Se estamos orando pelos perdidos, já temos muitos que estão ao nosso redor e por isso será mais fácil ir além das fronteiras quando temos compromisso com “nossa Jerusalém” (At. 1.8)
A palavra oração deixa bem claro que falamos com Deus e depois vem nossa ação: evangelizar, contribuir e ir ao campo. A igreja da Antioquia vivia na prática de orar com ação. (At.13.1-3)
Não queremos pagar o preço – Jesus disse que para ser um discípulo temos um 
preço a pagar. (Lc.14.25-27).
Este Evangelho a cada dia está mais difícil de viver, já que estamos chamando as pessoas para melhorarem suas vidas (familiar, financeira e sentimental) apesar que não é errado, já que Deus tem poder para transformar tudo isso, porém nosso primeiro alvo não é o material e sim o espiritual.
Estamos nos acostumando com um Evangelho sem cruz, sem sacrifícios e sem perdas. As coisas estão mais fáceis e modernas, e a cada dia a segurança é melhor, o que torna ainda difícil entendermos o chamado do Senhor.
O Evangelho da prosperidade tem penetrado nas igrejas e convencido muitos obreiros que esta é a melhor maneira de viver. Hoje, em muitos lugares é necessário o sacrifício dos discípulos para que o Evangelho seja pregado.
Nossa nação está sendo abençoada com o Evangelho, mas nos esquecemos que os primeiros missionários que chegaram pagaram um preço muito alto e alguns até morreram sem verem o primeiro fruto, como o começo da igreja Presbiteriana no Brasil…
“E na igreja que estava em Antioquia havia alguns profetas e doutores, a saber: Barnabé e Simeão chamado Níger, e Lúcio, cireneu, e Manaém, que fora criado com Herodes o tetrarca, e Saulo. E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado. Então, jejuando e orando, e pondo sobre eles as mãos,os despediram.”
(Atos 13.1-3)
(Continuação da edição anterior)
Nossos projetos estão acima dos projetos de Deus – Quero falar duro sobre isso, e não tenho outra palavra para expressar meus sentimentos, pois muitos estão envolvidos em seus projetos (pequenos), colocando os de Deus em segundo plano. Na prática seria assim: “ Caso eu termine o meu projeto de vida e ainda tenha saúde, força e condição, poderei pensar em fazer algo para Ele, do contrário concluirei o meu primeiro.”
Não estou afirmando aqui que você deve parar de estudar, trabalhar e cuidar da família. Mas estou dizendo que o Reino de Deus deve vir em primeiro lugar, depois os estudos, o trabalho e a família. Quando estou estudando, será para o Senhor este estudo e se eu estiver numa empresa trabalhando, será para o Senhor da mesma forma como se eu estivesse no Campo.
Tive uma professora de antropologia que estudava medicina e quando se formou foi para a selva amazônica evangelizar os índios e alí permaneceu 35 anos. Glória a Deus, ela entregou sua profissão para o Senhor.
Medo ou prudência – Eu sei que nem todos iremos ao Campo, mas todos estamos comprometidos com a Seara do Senhor. A prudência é o cuidado sobre o que pode nos acontecer diante da situação, para tomarmos as decisões corretas. Existe um processo para um obreiro chegar ao campo e temos que ser prudentes, pedindo orientação aos nossos pastores e líderes que estão envolvidos nessa Obra. É importante essa preparação e hoje temos muitos cursos e recursos para isto. Infelizmente muitos saem para o campo sem nem ao menos saber geograficamente onde o pais se localiza.
Por outro lado, somos muito valentes quando estamos em cima do púlpito e até desafiamos os heróis da fé com suas fraquezas. Mas ao descermos, a mensagem que pregamos vai para um arquivo e não para o nosso coração.
O medo é um pensamento errado de uma situação difícil que nos deparamos e às vezes não sabemos o que é medo ou prudência em relação a algum desafio diante de nós.
E vemos mais as coisas negativas do que a ação de Deus por meio da fé. Na verdade sair para o campo é um grande passo de fé, mesmo que tenhamos uma boa preparação e recursos para isto, pois iremos nos encontrar com o imprevisto e com o inimigo que coloca barreiras para impedir o trabalho. Infelizmente muitos obreiros param sua caminhada mais adiante por covardia e não dão o passo de fé. (Leia Hebreus 11)
Um amigo meu quando terminou a faculdade de medicina e falou para o Senhor: “Já terminei e minha faculdade é para Ti. O que o Senhor quer que eu faça?” Hoje ele está no Senegal, assumiu o lugar onde eu estava quando trabalhei lá. E você, teria coragem de fazer o mesmo?
Onde estão os obreiros? – A igreja de Antioquia tinha um grupo de obreiros. E creio que também temos muitos obreiros em nossas igrejas. Mas é preciso que estes também ouçam a voz do Espírito Santo chamando-os para irem além fronteiras.
A igreja daquela época orava para que os obreiros pudessem pregar o Evangelho mesmo em meio a situação tão difícil: “Agora, pois, ó Senhor, olha para as suas ameaças e concede aos Teus servos que falem com toda a ousadia a Tua palavra” (At.4.29) Eles oravam pelos obreiros que recebiam ameaça de morte e a oração foi para que pregassem ainda com mais ousadia o Evangelho.
Como temos orado? Em Isaias 6.8 está a resposta de Deus para enviar obreiros: “Depois disso, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então, disse eu: eis me aqui, envia-me a mim.” Essa deve ser a nossa oração: “Eis-me aqui, envia-me a mim Senhor!” Creio que a partir dessa oração as respostas de Deus virão.
Espero que cada vez que você for orar, também se coloque como resposta e também ouça nas reuniões de oração a voz do Espírito Santo, obedecendo como Saulo e Barnabé: “E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado.” (At. 13.2)

                                                                                                            Juntos na Evangelização do mundo,


                                                                                                                      Pr. Fábio José da Rocha
                                                                                                                      Missionário na Espanha

Carta ao Apóstolo Paulo


Ao Reverendo  Paulo

Missionário Independente

Roma, Itália
Caro Sr. Paulo:

Recebemos recentemente seu currículo, exemplares de seus livros e o pedido para ser sustentado pela nossa Junta como missionário na Espanha.
Adotamos a política da franqueza com todos os candidatos. Fizemos uma pesquisa exaustiva no seu caso. Para ser bem claro, estamos surpresos que o senhor tenha conseguido até aqui “passar” como missionário independente.
Soubemos que sofre de uma deficiência visual que, algumas vezes, o incapacita até para escrever. Essa certamente é uma deficiência grande para qualquer pessoa. Nossa Junta requer que o candidato tenha boa visão, ou que possa usar lentes corretoras.
Em Antioquia, o senhor provocou um entrevero com Simão Pedro, um pastor muito estimado na cidade, chegando a repreendê-lo em público. O senhor provocou tantos problemas que foi necessário convocar uma reunião especial da Junta de Apóstolos e Presbíteros em Jerusalém. Não podemos apoiar esse tipo de atitude.
Acha que é adequado para um missionário trabalhar meio-período em uma atividade secular? Soubemos que fabrica tendas para complementar seu sustento. Em sua carta à igreja de Filipos, o senhor admite que aquela é a única igreja que lhe dá algum suporte financeiro. Não entendemos o porquê, já que serviu a tantas igrejas.
É verdade que já esteve preso diversas vezes? Alguns irmãos nos disseram que passou dois anos na cadeia em Cesaréia e que também esteve preso em Roma, e em outros lugares. Não achamos adequado que um missionário da nossa Junta tenha folha corrida na Polícia.
O senhor causou tantos problemas para os artesãos em Éfeso que eles o chamavam de “o homem que virou o mundo de cabeça para baixo”. Sensacionalismo é totalmente desnecessário em Missões. Deploramos, também, o vergonhoso episódio de fugir de Damasco escondido em um grande cesto.
Estamos admirados em ver sua falta de atitude conciliatória. Os homens elegantes e que sabem contemporizar não são apedrejados ou arrastados para fora dos portões da cidade, tampouco são atacados por multidões enfurecidas. Alguma vez parou para pensar que palavras mais amenas poderiam ganhar mais ouvintes? Remeto-lhe um exemplar do excelente livro “Como Ganhar os Judeus e Influenciar os Gentios”, de Dálio Carnego.
Em uma de suas cartas, o senhor referencia a si mesmo como “Paulo, o velho”. As normas de nossa Missão não permitem a contratação de missionários além de certa idade.
Percebemos que é dado a fantasias e visões. Em Trôade, viu “um homem da Macedônia” e em outra ocasião diz que “foi levado até o Terceiro Céu e que ouviu palavras inefáveis”. Afirma ainda que viu o Senhor e que ele o confortou. Achamos que a obra de evangelização mundial requer pessoas mais realistas e de mente mais prática.
Em toda a parte por onde andou, o senhor provocou muitos problemas. Em Jerusalém, entrou em conflito com os líderes do seu próprio povo. Se alguém não consegue se relacionar bem com seu próprio povo, como pode querer servir no exterior? Dizem que tem o poder de manipular serpentes. Na ilha de Malta, ao apanhar lenha, uma víbora se enroscou no seu braço, picou-o, mas nada lhe ocorreu. Isso soa muito estranho para nós.
O senhor admite que enquanto esteve preso em Roma, “todos o esqueceram”. Os homens bons nunca são esquecidos pelos seus amigos. Três excelentes irmãos, Diótrefes, Demas e Alexandre, o latoeiro, disseram-nos que acharam impossível trabalhar com o senhor e com seus planos mirabolantes.
Soubemos que teve uma discussão amarga com um colega missionário chamado Barnabé e que acabaram encerrando uma longa parceria. Palavras duras não ajudam em nada a expansão da obra de Deus.
O senhor escreveu muitas cartas às igrejas onde trabalhou como pastor. Em uma delas, acusou um dos membros de viver com a mulher de seu falecido pai, o que fez a igreja ficar muito constrangida e a excluir o pobre rapaz.
O senhor perde muito tempo falando sobre a segunda vinda de Cristo. Suas duas cartas à igreja de Tessalônica são quase totalmente devotadas a esse tema. Em nossas igrejas, raramente falamos sobre esse assunto, que consideramos de menor importância.
Analisando friamente seu ministério, vemos que é errático e de pouca duração em cada lugar. Primeiro, a Síria, depois, Chipre, vastas regiões da Turquia, Macedônia, Grécia, Itália, e agora o senhor fala em ir à Espanha. Achamos que a concentração é mais importante do que a dissipação dos esforços. Não se pode querer abraçar o mundo inteiro sozinho.
Em um sermão recente, o senhor disse “Longe de mim gloriar-me, a não ser na cruz de Cristo”. Achamos justo que possamos nos gloriar na história da nossa denominação, no nosso orçamento unificado, no nosso Plano Cooperativo e nos esforços para criarmos a Federação Mundial das Igrejas.
Seus sermões são muito longos. Em certa ocasião, um rapaz que estava sentado em um lugar alto, adormeceu após ouvi-lo por várias horas, caiu e quase quebrou o pescoço. Já está provado que as pessoas perdem a capacidade de concentração após trinta ou quarenta minutos, no máximo. Nossa recomendação aos nossos missionários é: Levante-se, fale por trinta minutos, e feche a boca em seguida.
O Dr. Lucas nos informou que o senhor é um homem de estatura baixa, calvo, de aparência desprezível, de saúde frágil e que está sempre agitado, preocupado com as igrejas e que nem consegue dormir direito à noite. Ele nos disse que o senhor costuma levantar durante a madrugada para orar. Achamos que o ideal para um missionário é ter uma mente saudável em um corpo robusto. Uma boa noite de sono também é indispensável para garantir a disposição no trabalho no dia seguinte.

A Junta prefere enviar somente homens casados aos campos missionários. Não compreendemos nem aceitamos sua decisão de ser um celibatário permanente. Soubemos que Elimas, o Mágico, abriu uma agência matrimonial para pessoas cristãs aí em Roma e que tem nomes de excelentes mulheres solteiras e viúvas no cadastro. Talvez o senhor devesse procurá-lo.
Recentemente, o senhor escreveu a Timóteo dizendo que “lutou o bom combate”. Dificilmente pode-se dizer que a luta seja algo recomendável a um missionário. Nenhuma luta é boa. Jesus veio, não para trazer a espada, mas a paz. O senhor diz “lutei contra as bestas feras em Éfeso”. Que raios quer dizer com essa expressão?
Pesa-me muito dizer isto, irmão Paulo, mas em meus vinte e cinco anos de experiência, nunca encontrei um homem tão oposto às qualificações desejadas pela nossa Junta de Missões Mundiais. Se o aceitássemos, estaríamos quebrando todas as regras da prática missionária moderna.
Sinceramente,

  1. Q. Cabeçadura
    Secretário da Junta de Missões Mundiais

“Ao comissionar Seus discípulos para a evangelização do mundo, Jesus estava entregando-lhes total responsabilidade pela tarefa. O cumprimento literal desta tarefa somente é possível quando cada Cristão reconhece que é um comissionado para participar desta importante Obra. Nosso envolvimento nesse grande trabalho deve ser na retaguarda ou até mesmo na linha de frente, mas o nosso NÃO ENVOLVIMENTO em qualquer aspecto do IDE de Jesus é um verdadeiro “crime espiritual”. (Fonte:ABS Vida)“Ao comissionar Seus discípulos para a evangelização do mundo, Jesus estava entregando-lhes total responsabilidade pela tarefa. O cumprimento literal desta tarefa somente é possível quando cada Cristão reconhece que é um comissionado para participar desta importante Obra. Nosso envolvimento nesse grande trabalho deve ser na retaguarda ou até mesmo na linha de frente, mas o nosso NÃO ENVOLVIMENTO em qualquer aspecto do IDE de Jesus é um verdadeiro “crime espiritual”. (Fonte:ABS Vida)

Nossos dízimos e ofertas são uma maneira de reconhecermos a soberania de Deus em nossa vida. A vontade de Deus é a salvação dos perdidos da terra (1 Tm 2.4)
Para que essa meta seja alcançada, Deus conta com cada um de Seus filhos, com todos os seus dons e talentos. O nosso apoio aos missionários deve ser a oração, contribuição através da igreja ou de sua secretaria ou departamento de missões, contato com eles por carta, telefone, Internet, etc.



                                                                                                                                    
  Fonte: www.miaf.org.br 

A Secretaria de Missões da Igreja Assembleia de Deus Campo do Jabaquara tem pessoas qualificadas, missionários com experiência no campo e obreiros que têm se dedicado à esta obra. Estamos à sua disposição para irmos à sua igreja, para dar palestras e informações de como funciona uma Secretaria de Missões na Obra Missionária. Entre em contato conosco e agende uma visita em sua igreja através do telefone
(11) 5017-2460.